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Do nariz aos pulmões, dos pulmões ao nariz... Percorrendo o sistema respiratório, o pneumologista Elie Fiss, professor titular da Faculdade de Medicina do ABC, desmistifica tudo que pode tirar nosso fôlego.
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Tem vacina contra pneumonia! Já tomou?

Bactérias por trás das doenças pneumocócicas continuam aprontando pelo país. Mas tem como se blindar delas

Por Elie Fiss
4 nov 2022, 15h52

Nos últimos anos, temos falado intensamente sobre as doenças respiratórias, seja em função da pandemia (com a Covid-19), seja em função da sazonalidade de algumas infecções (caso da gripe, mais comum no outono e no inverno).

Mas, além delas, temos um grupo de micróbios que, ano após ano, no frio e no calor, se aproveita para atacar os pulmões. Estou falando de um tipo de bactéria comum em nosso meio, o pneumococo, responsável por milhares de internações por pneumonia.

E olha que ele não causa só isso! As infecções por pneumococo podem ser graves e invasivas, gerando também meningite e septicemia, ou menos invasivas, provocando otite, sinusite, bronquite e formas mais leves de pneumonia.

Como podem perceber, ambas as formas levam a consequências no mínimo desagradáveis, até mesmo internações e perda de dias de trabalho. Pior: infecções por pneumococo, com destaque para as pneumonias, podem ser fatais.

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A boa notícia é que temos vacinas disponíveis para prevenir especialmente as formas mais graves dessas doenças. E algumas são distribuídas gratuitamente pelo Ministério da Saúde. As pessoas costumam chamar esses imunizantes de “vacinas contra pneumonia”, embora elas não evitem só esse problema.

As vacinas são excelentes ferramentas para prevenir as doenças pneumocócicas. Mas é importante alertar que pneumonias não são só causadas por essas bactérias. Outros micro-organismos estão por trás da invasão aos pulmões e demandam cuidados (incluindo gripe e Covid-19).

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A população idosa e as crianças são as faixas mais acometidas pelas infecções pneumocócicas leves e graves. Com o início da vacinação em massa, porém, tivemos uma grande redução no número de casos, internações e óbitos.

A vacinação é a forma mais eficiente de evitar doenças pneumocócicas entre os mais novos e de diminuir a transmissão da bactéria na população em geral. E os idosos também são os maiores beneficiados da imunização indireta, ficando menos expostos a internações e quadros severos do problema.

Eu costumo indicar essas vacinas a todos os meus pacientes, independente da idade, mas especialmente àqueles acima de 65 anos ou que tenham alguma doença crônica.

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Entre os imunizantes mais recomendados e conhecidos, temos a Pneumo 23 e as conjugadas VPC-10 e VPC-13, que se complementam e devem ser aplicadas com intervalos que variam de dois a seis meses. Aos adultos acima de 60 anos, a orientação atual é dar uma dose única de cada vacina.

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Mas por que tomar vacinas diferentes com a mesma finalidade? Ora, elas protegem contra as mesmas doenças, mas pegando cepas diferentes dos pneumococos. Os números no nome das vacinas se referem aos sorotipos presentes nas fórmulas e que elas ajudam a combater. Por isso, as vacinas se completam, proporcionando uma imunidade mais completa e duradoura.

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Só para você ter ideia, existem mais de 250 sorotipos ou cepas diferentes dessas bactérias em circulação. Os imunizantes atacam aqueles mais frequentes no Brasil.

A infecção por pneumococo é um problema de saúde pública. Em 2018, antes da pandemia, mais de 417 mil brasileiros foram internados em razão da doença no SUS, fora aqueles hospitalizados no sistema privado.

Por isso, recomendo que conversem com seu médico e atualizem a vacinação contra as doenças pneumocócicas. Isso vale sobretudo para crianças, idosos e portadores de doenças crônicas, lembrando que há um benefício para toda a sociedade com a imunização indireta.

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Vamos nos prevenir dessas infecções, pois respirar é preciso!

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