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Antonio Lancha Jr, professor expert em atividade física e nutrição da USP e autor de livros como "O Fim das Dietas", ensina como emagrecer sem cair em promessas furadas
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Dicas para não precisar de dietas nesse verão

Início de ano, calor, praia... Nesse contexto, muita gente decide restringir o cardápio para emagrecer. Nosso colunista explica por que isso é furada

Por Antonio Lancha Jr
5 jan 2023, 12h28

Você já fez dieta? Imagino a resposta. Emagreceu? Também imagino a resposta. Permanece magro? Pois é! Esse conjunto de respostas mostra que dietas surgem como propostas transitórias de um quadro crônico. Em resumo: não resolvem nosso problema de fato.

Aí você me pergunta: “Então, Lancha, onde está o problema?” Em primeiro lugar, olhamos sempre para o nosso ganho e/ou perda de peso tendo o alimento como inimigo. Assim, cortamos leite, glúten, carboidratos, gorduras, etc. Até perdemos alguns quilos, mas eles são recuperados.

A ciência já identificou esse movimento, ou seja, que a prática regular de dietas engorda – e que, ao privarmos nosso organismo da ingestão de um grupo específico de alimentos, o processo se repete.

O olhar que precisamos ter está no balanço energético – isto é, quanto consumimos e quanto gastamos. E vamos combinar: com todo o conforto que a tecnologia nos trouxe, nossa vida está muito “econômica” em termos de gasto, não é?

Diante disso, por que ainda insistimos em cortar comida para emagrecer? Ora, ao olharmos para o alimento pelo prazer que ele nos traz, e culpá-lo por engordarmos, facilmente elegemos algo para assumir a nossa responsabilidade. Mas precisamos ir além do cardápio.

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+ Leia também: A dieta que funciona

Enquanto escrevo esta coluna, lembro da conversa que tive com amigos que estão morando na Europa. É inverno nesse continente, logo, as temperaturas estão mais baixas. Mesmo assim, é normal as pessoas se deslocarem a pé, de metrô e outros transportes. Esse é um ponto crucial: precisamos colocar o gasto na balança.

“Ok, Lancha, mas estou saindo de férias, o que devo fazer?” Minha sugestão é: entre um aperitivo e outro, deixe seu dia mais ativo. Caminhe, ande de bicicleta, pratique os esportes que gosta. Que tal transformar o celular em seu aliado? Afinal, ele te conta o quanto você andou.

Um segundo ponto: ao nos privarmos de qualquer alimento, estamos promovendo déficit energético. Então, vamos usar mais uma vez a cultura do velho mundo: ao invés de retirar algo da rotina (como pão, leite, etc.), invista em um consumo mais variado possível desses itens.

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Assim, aproveitaremos os nutrientes de que precisamos, e nossa fome será mais facilmente controlada. Muitas pessoas me dizem que o francês não ingere carboidratos – aí me lembro das maravilhosas baguetes…

Mas, e nas férias, quando as refeições ficam mais confusas para um monte de gente? Primeiro: não fique em jejum, pois isso garantirá racionalidade na escolha dos alimentos. Segundo: não chegue nas refeições com muita fome. Para isso, recorra a uma fruta, um suco ou um pedaço de pão.

Por último, se alguém aparecer com uma solução mágica, fuja. Você não é coelho para sair da cartola. Boas férias!

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