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Implanon chega ao SUS: veja outros 8 contraceptivos disponíveis de graça

Métodos vão de pílulas a laqueadura e devem ser escolhidos com base nas preferências e necessidades de cada cidadã, com apoio médico

Por Larissa Beani Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 jul 2025, 16h21
nomes de anticoncepcionais
Os métodos contraceptivos são divididos entre os hormonais e os não hormonais; a escolha precisa ser feita com orientação médica. (Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital)
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No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de um novo método contraceptivo no Sistema Único de Saúde (SUS): o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel — ou, simplesmente, Implanon.

Apesar do nome complicado, o uso do Implanon é muito simples, seguro e eficaz. Trata-se de um dispositivo feito de plástico flexível, no formato de um bastão, com cerca de 4 centímetros de comprimento. Ele é aplicado sob a pele da mulher, na parte interna do braço, onde pode ficar por até três anos.

Nesse tempo todo, ele vai liberando lenta e continuamente na corrente sanguínea o etonogestrel, um hormônio semelhante à progesterona, que inibe a ovulação e espessa o muco cervical — tudo para impedir que o espermatozoide chegue ao óvulo.

O método é bastante e eficaz: a chance de alguém engravidar enquanto usa ele é de apenas 0,1%.

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Além disso, é também considerado uma opção segura, sendo contraindicado apenas para mulheres que tem histórico de trombose, doenças hepática grave, câncer dependente de progestagênios e sangramentos vaginais de origem desconhecida.

Esta é a mais nova opção contraceptiva a ser oferecida de forma gratuita à população, mas existem também muitas outras que estão disponíveis no SUS.

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A seguir, confira os métodos que já estão no sistema público e discuta com o seu médico qual é a melhor alternativa para você.

+ Leia também: Novo anticoncepcional tem hormônio “natural” e menos efeitos colaterais

1. Preservativos internos

A camisinha feminina, assim como a masculina (também chamada de preservativo externo), é distribuída gratuitamente em unidades de saúde e outros locais de ampla circulação, como estações de trem metrô e terminais de ônibus.

Os preservativos são os únicos métodos que protegem, ao mesmo tempo, de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada. Por isso, a recomendação é que sempre sejam usados nas relações sexuais.

Se usado de forma correta e consistente, apenas 5 a cada 100 mulheres podem engravidar com o método.

2. Anticoncepcional oral combinado

É a pílula anticoncepcional clássica, que combina hormônios de estrogênio e progestagênio para inibir a ovulação. As mudanças hormonais também modificam, por exemplo, o muco cervical para dificultar que os espermatozoides circulem e sobrevivam no sistema reprodutor feminino.

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Usado de maneira correta, a chance de engravidar usando o método é de apenas 0,3%.

3. Pílula de progestagênio isolado (ou minipílula)

Também chamada de minipílula, ela tem a mesma ação e taxa de falha que o anticoncepcional oral combinado, mas contém apenas o progestágeno, que é o hormônio responsável por bloquear a ovulação. É indicada para mulheres que querem ou precisam evitar o uso de estrogênios, que estão mais associados a ocorrência de eventos cardiovasculares, como trombose.

+ Leia também: Endometriose: por que o diagnóstico demora tanto?

4. Anticoncepcional injetável combinado (mensal)

Assim como a pílula oral combinada, esse contraceptivo reúne um progestagênio e um estrogênio para bloquear a ovulação. A principal vantagem é que uma única dose é capaz por evitar gravidez durante um mês todo. A taxa de falha é de 0,05%.

5. Anticoncepcional injetável de progestagênio (trimestral)

O injetável de progestagênio é absorvido pelo corpo de forma mais lenta do que o injetável combinado. Por isso, ele pode ser aplicado a cada três meses. O risco de engravidar com o método é de 0,2%.

6. Contracepção oral de emergência (pílula do dia seguinte)

A pílula do dia seguinte é de uso pontual e deve ser ingerida em até 72 horas após o sexo desprotegido. Quanto antes tomar, maior a eficácia. Não é necessário esperar o dia seguinte à relação para ingeri-la.

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Ela evita gravidez ao atrasar a liberação dos óvulos e sua taxa de falha, quando tomada nas primeiras 24 horas, é de apenas 1%. Até 72 horas, há 5% de risco de gravidez.

7. DIU de cobre

O dispositivo intrauterino (DIU) de cobre é inserido pelo colo uterino e posicionado no útero, onde pode ficar por um período de até 10 anos. Ele libera íons que dificultam a movimentação do espermatozoide até o óvulo, impedindo a gestação. A taxa de falha é de 0,6%.

+ Leia também: 3 motivos para você, mulher, extravasar sua raiva

8. Implante subdérmico

É o Implanon, implante hormonal que é inserido sob a pele para que libere hormônios de forma lenta e contínua, impedindo a ovulação. O risco de gravidez com o uso do implante é de 0,1%.

9. Laqueadura tubária

A esterilização feminina, também chamada de ligadura das trompas, consiste num procedimento cirúrgico que obstrui ou corta as trompas de Falópio, que interligam o ovário ao útero. Com essa passagem bloqueada, o espermatozoide não consegue chegar ao óvulo.

Mulheres que optam pela cirurgia tem 0,5% de chance de engravidar.

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Como obter acesso a anticoncepcionais no SUS?

Para escolher o melhor método contraceptivo e recebê-lo ou aplicá-lo pelo SUS, você deve passar por uma consulta na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. É o principal serviço responsável e capacitado para orientar o planejamento familiar da população.

No caso do Implanon, o método deve demorar alguns meses para efetivamente ser encontrado no sistema público.

A partir da publicação [da portaria que oficializa a inclusão do implanon no SUS], as áreas técnicas da pasta [da Saúde] terão 180 dias para efetivar a oferta, o que envolve etapas como atualização das diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo, capacitação e habilitação de profissionais, entre outras ações”, explica o ministério em nota oficial

Para homens

A contracepção não é uma tarefa exclusivamente feminina. Para os companheiros, preservativos masculinos são distribuídos gratuitamente pelo SUS e a vasectomia também é uma opção. Não há pílulas ou injeções anticoncepcionais desenvolvidas e aprovadas para eles — apesar dos cientistas as estudarem há décadas.

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