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Médicos, nutricionistas e outros profissionais da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) explicam as novas (e clássicas) medidas para resguardar o peito

A vida em movimento

No Dia do Profissional de Educação Física, especialista destaca o papel dos exercícios na prevenção e no tratamento das doenças cardiovasculares

Por José Francisco Kerr Saraiva, cardiologista*
Atualizado em 19 dez 2018, 11h49 - Publicado em 1 set 2018, 07h33
dia do profissional de educação física
Potencializar os benefícios do exercício e minimizar seus riscos é um dos papeis do profissional de educação física (Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital)
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Neste mês de setembro, comemora-se o Dia do Profissional de Educação Física, cujo trabalho tem grande importância na prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares, as mais letais no Brasil e no mundo. Tem sido cada vez mais relevante a sua atuação em equipes multidisciplinares, constituídas também por cardiologistas, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas, e em programas de atividades físicas orientados para a melhoria da qualidade da vida e da saúde.

O Dia do Profissional de Educação Física, 1º de setembro, é alusivo à data na qual entrou em vigor, há 20 anos, a lei que regulamentou a profissão e criou o Conselho Federal e os regionais de Educação Física. Nessas duas décadas, avançaram muito os conceitos sobre o significado da profissão, em especial no tocante aos estudos sobre a influência positiva para as pessoas de todas as idades de uma atividade física regular e adequada a cada indivíduo.

O sedentarismo, sem dúvida, é uma das principais causas diretas das doenças cardiovasculares. Por isso, precisa ser combatido, por menos tempo que se disponha para a prática regular de exercícios físicos.

Mexer o corpo com frequência também é importante para a prevenção de outras causas comprovadas de infarto, derrames e outros males. Estamos falando de obesidade, hipertensão, colesterol e diabetes, em especial o do tipo 2. Esse hábito saudável também ajuda a reduzir o estresse, pois é lúdico e desvia a atenção dos problemas atrelados ao trabalho, aos estudos e à conturbação da vida contemporânea.

A melhora do nível de capacidade física de uma população é benéfica para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e a mortalidade. Porém, é muito importante adequar com precisão os melhores exercícios para as diferentes doenças. Nesse aspecto, é especialmente relevante a contribuição da Educação Física.

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Atividade física regular ajuda na prevenção e reabilitação cardiovascular. Contudo, precisa ser sempre autorizada pelo médico, que orientará quanto ao esforço que cada indivíduo está apto a fazer. Embora essa liberação não seja legalmente exigida para a matrícula em academias, por exemplo, é importante seguir a recomendação. Ora, exercícios inadequados deixam de ser benéficos e podem causar problemas.

O ideal, sempre, é que eles sejam orientados por um profissional de educação física, que elaborará um programa personalizado, considerando o perfil, peso, altura, quadro clínico e preferências por essa ou aquela modalidade. Porém, quando não for possível contar com essa supervisão, deve-se dosar as atividades de acordo com as possibilidades de cada um. A ideia não é superar limites, competir ou cumprir grandes performances, mas simplesmente ter mais saúde e ser mais feliz. É a vida em movimento!

*José Francisco Kerr Saraiva, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – Socesp.

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