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Um caminho seguro para a retomada das atividades em meio à Covid-19

Na pandemia de coronavírus, protocolos de segurança sanitária e de comunicação são vitais para o retorno às atividades econômicas, defendem especialistas

Por Patrícia Marins, especialista em gestão de crise, e Bruno Siqueira, médico*
Atualizado em 13 ago 2020, 14h38 - Publicado em 13 ago 2020, 12h38

A pandemia de Covid-19 alterou significativamente e, em alguns casos, definitivamente, as relações pessoais e profissionais com a mudança repentina no dia a dia de toda a população. Do ponto de vista empresarial, o gestor público ou privado se viu em uma corrida contra o tempo para adaptar seu modelo de gestão. Foi preciso se reinventar para sobreviver a essa crise sem precedentes.

Esse momento desafiador serve também para nos lembrar a capacidade inerente ao ser humano de enfrentar obstáculos, olhar para frente e fazer planos. Um período ainda incerto, mas cada vez mais próximo, é a retomada das atividades econômicas. Como elas irão se manter no “novo normal”?

Nesse cenário de flexibilização gradual do isolamento, é imperativo que toda empresa estabeleça um plano de ação dentro de seu planejamento de enfrentamento à crise para a retomada dos negócios. O convívio presencial a partir de agora exige protocolos de segurança sanitária, acompanhados de uma comunicação engajadora e da adoção de novos costumes.

É pertinente deixar claro que ainda vivemos momentos de incerteza, medo e grande risco. Não se trata de voltar ao trabalho de peito aberto ou manter suas atividades sem levar em conta um planejamento. O protocolo serve justamente para prover uma organização orquestrada e garantir que os encontros presenciais, como o cafezinho com clientes e o olho no olho em reuniões (tão usuais anteriormente) não sejam responsáveis por novas ondas de infecção pelo coronavírus.

Como forma de contribuição para o mercado neste momento singular, empresas e profissionais vêm se unindo para oferecer novos tipos de serviço e abordagens multidisciplinares. Não basta ter um protocolo de segurança sanitária sem um protocolo claro de comunicação contra a Covid-19. Numa parceria que desenvolvemos entre a Sabin Medicina Diagnóstica e a In Press Oficina, por exemplo, buscamos estabelecer propostas e caminhos para retomar, com segurança, a convivência pessoal em ambientes corporativos e em eventos físicos.

O engajamento das áreas de saúde e comunicação soma forças no sentido de orientar, esclarecer, tranquilizar e informar os novos protocolos desenhados para o pós-pandemia. Isso passa pela criação de uma metodologia e um trabalho integrado e personalizado que vai mapear riscos, definir protocolos sanitários e de comunicação e monitorar sua aplicação no dia a dia.

Além de pacificar a volta das atividades, esse plano de ação contribui para assegurar a vitalidade dos colaboradores, dos clientes e da sociedade, a boa reputação e a imagem da empresa e a saúde financeira do negócio em tempos de crise. Ou seja, provê uma retomada eficaz, segura e sustentável.

Não se trata de um manual padronizado para todos os nichos de mercado. O planejamento deve ser desenhado de acordo com as peculiaridades de cada empresa e do segmento em que ela está inserida, respeitando seu modelo de operação e a natureza do negócio a partir de aspectos sanitários que envolvem a triagem, o monitoramento e o diagnóstico de casos suspeitos, além de higienização e desinfecção dos ambientes e orientações para o público interno e externo.

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Reforçamos que a comunicação é elemento essencial para o engajamento das pessoas aos protocolos de segurança sanitária. Com ela estabelecemos relações de confiança entre os funcionários e os clientes e estimulamos as mudanças de comportamento em ambientes tão diversos como indústria, escritório, sala de aula ou ponto de venda.

O assunto é complexo e não se limita à volta gradual e segura ao trabalho. As palavras-chave no atual contexto são resiliência, autocuidado, visão coletiva, solidariedade, cooperação, valorização da saúde e novos padrões de consumo. Que admirável mundo novo é esse que vamos viver daqui para a frente? A tendência é que ele se torne cada vez mais digital. Que seja também um mundo mais humano!

*Patrícia Marins é especialista em gestão de crise e sócia-diretora da In Press Oficina
Bruno Siqueira é médico e diretor de relacionamento com o mercado do Grupo Sabin

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