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O papel das vitaminas no tratamento da calvície

Especialista explica a relação entre uma coisa e outra e alerta: suplementos vitamínicos não devem ser usados por conta própria para tratar queda de cabelo

Por Aline Erthal, dermatologista*
Atualizado em 18 jul 2023, 10h20 - Publicado em 18 jul 2023, 10h20

Muito se fala sobre o uso de vitaminas capilares: para deixar os fios mais fortes, diminuir a queda, aumentar o brilho… Mas será que a suplementação funciona mesmo? Hoje vamos discutir sobre o impacto dos suplementos vitamínicos no tratamento da calvície.

Para avaliar os benefícios dessa abordagem, precisamos entender o que causa a calvície, quais são essas vitaminas e os efeitos que elas teriam na fabricação de novos fios.

Bem, a calvície tem como nome técnico alopecia androgenética e esse termo nos ajuda a entender como ela ocorre: os dois principais fatores determinantes para uma pessoa desenvolvê-la são a predisposição genética e o metabolismo dos hormônios sexuais masculinos, os andrógenos.

Estes, quando sofrem ações de certas enzimas nos folículos capilares, determinam o afinamento e a perda progressiva dos fios. Vale ressaltar que essa é uma reação local, e na grande maioria dos casos não há alteração dos níveis de testosterona no sangue.

+ Leia também: Quando a queda de cabelo é considerada calvície?

E as vitaminas?

Em relação às vitaminas, as que têm mais relação com o crescimento e a aparência do cabelo, de uma maneira geral, são biotina, silício e zinco.

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Elas podem ser obtidas através de uma alimentação saudável e são essenciais para que o nosso corpo consiga produzir fios fortes e saudáveis, além de garantir uma velocidade de crescimento adequada.

Em resumo: quando há deficiência, há menos combustível para a produção de cabelo, os fios crescem mais devagar e são mais frágeis.

Vale a pena tomar?

Juntando uma informação à outra: você percebeu que, apesar de todos os benefícios, quando falamos dos fatores determinantes para o desenvolvimento da calvície, nós não incluímos as vitaminas?

Justamente porque a falta delas não causa diretamente alopecia androgenética, mas sim, outros tipos de queda de cabelo, como o eflúvio, que é uma condição transitória e autolimitada.

É claro que, quando bem indicada, uma suplementação vitamínica pode ajudar qualquer pessoa a ter fios mais fortes e saudáveis.

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+ Leia também: Principais causas da queda de cabelo

Mas ela sozinha não é capaz de tratar um quadro de alopecia androgenética, isso porque não estamos atingindo o cerne do problema: a conversão hormonal no folículo capilar.

Então, se você tem o diagnóstico de calvície, não substitua o tratamento tradicional por um suplemento. Converse com seu médico e avalie se a suplementação vitamínica pode potencializar os seus resultados, atuando como complemento à terapia padrão.

*Aline Erthal é dermatologista graduada pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora médica da área de dermatologia da Omens, plataforma que trata da saúde masculina

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