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Identificar o tipo de calvície é essencial para o tratamento dar certo

Nem toda calvície é igual. Saber disso é o primeiro passo para definir a melhor estratégia contra a perda de cabelo

Por Aline Erthal, dermatologista*
11 Maio 2023, 18h31

A calvície é um mal que afeta milhões de homens ao redor do mundo. Mas será que toda calvície é igual e merece o mesmo tratamento? Definitivamente, não.

Na dermatologia, utilizamos o termo “alopecia” quando nos referimos às doenças que levam à perda progressiva dos cabelos.

No público masculino, o tipo mais comum é a androgenética, que, como o próprio nome sugere, tem forte relação com a predisposição genética de cada um e com os hormônios masculinos – os andrógenos.

Essa versão é a responsável pelas temidas entradas e, em casos mais avançados, pela perda de fios no topo da cabeça.

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Mas existem outros tipos de calvície. Um exemplo é a alopecia areata. Trata-se de uma doença autoimune em que o próprio corpo ataca os folículos – ou seja, as fábricas do cabelo – e produz áreas calvas de formato arredondado (com poucos ou nenhum fio) no couro cabeludo e na barba.

Ela pode melhorar espontaneamente, mas as recidivas são frequentes.

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Já ouviu falar ainda na alopecia fibrosante? Existem doenças que, após um intenso processo inflamatório, acabam por gerar fibrose (sim, uma cicatriz) nos locais onde antes nascia cabelo. O resultado? A perda permanente e irreversível dos fios quando não tratada logo de início.

Sabemos que essas são causas menos comuns de calvície, mas elas precisam ser levadas em consideração quando vamos fazer um diagnóstico.

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Afinal, como você pode imaginar, isso faz toda a diferença na escolha e no sucesso do tratamento.

Até mesmo quando estamos diante da alopecia androgenética, a causa mais comum de perda de cabelo, é preciso considerar certas características.

É que, dentro desse grupo, existem diferenças nos padrões (nas mulheres, por exemplo, a perda dos fios é mais intensa na região frontal) e nos graus de acometimento.

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Existe até uma escala específica para classificar a extensão dessa calvície: a escala de Hamilton-Norwood, que vai desde o grau 1, com as entradas bastante discretas, até o grau 7, quando a parte superior do couro cabeludo foi totalmente afetada.

Feito o diagnóstico correto, determinado o padrão de perda capilar e o nível de acometimento, passamos, finalmente, para a escolha do tratamento.

Em alguns casos, a tradicional loção de minoxidil dá conta do recado.

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Mas, em outros, lançamos mão de medicamentos orais, injetáveis (como o microagulhamento, mesoterapia e MMP ou microinfusão de medicamentos pela pele), lasers e transplante capilar.

Vale lembrar que cada paciente tem suas particularidades, preferências e doenças prévias, o que também é decisivo quando elaboramos um plano terapêutico.

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Como se vê, calvície não é tudo igual – e o segredo do sucesso para contê-la é a dobradinha formada por diagnóstico preciso e tratamento correto.

Por isso, se você está sofrendo com perda de cabelo, procure o quanto antes a orientação de um médico dermatologista.

*Aline Erthal é diretora médica da área de Dermatologia da Omens, plataforma que trata da saúde masculina

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