Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Com a Palavra

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

O futuro dos planos de saúde é mais digital e acessível

Executivo de uma healthtech discute as movimentações e tendências no setor e o que os usuários podem ganhar com isso

Por Rafael Morgado, economista e CFO da cuidar.me
Atualizado em 6 abr 2022, 10h23 - Publicado em 6 abr 2022, 10h23
ilustração de médico atendendo do computador
Procura por convênios e serviços de telemedicina aumentou nos últimos anos.  (Ilustração: GI/Getty Images)
Continua após publicidade

Fusões, aquisições, surgimento de novos players. O setor de planos de saúde no Brasil anda aquecido e o mercado não cansa de se surpreender com os movimentos das empresas. Nos últimos seis meses, vimos uma multinacional anunciar sua saída do país e vender sua carteira de vidas e outra companhia, com mais de 100 anos de existência, ser adquirida por uma rede de hospitais.

Enquanto isso, uma healthtech divulga investimentos na ordem de 1 bilhão de reais e outra junta forças com a maior rede de clínicas do país. Tudo isso acontecendo sob a sombra da formação da maior operadora do Brasil, surgida a partir da fusão entre uma marca do Nordeste e outra de São Paulo.

Nesse cenário, a pergunta que fica é: isso é bom ou ruim para o beneficiário dos planos de saúde?

Para entender as vantagens e desvantagens desses movimentos,  talvez seja interessante fazer um paralelo com o mercado financeiro. Nele, observamos um movimento de consolidação nos últimos 20 anos, seguido do surgimento das fintechs, que passaram a ocupar espaço nas áreas em que ninguém vinha propondo soluções. Esses novos players trouxeram praticidade e supriram demandas de um novo consumidor cansado das grandes corporações.

+ Leia também: Healthtechs revolucionam atendimento com o uso da inteligência artificial

Continua após a publicidade

O inusitado é que o surgimento das healthtechs ocorre junto ao movimento de consolidação do segmento da saúde. E isso pode ser positivo. Enquanto nos bancos a consolidação precisou vir antes da inovação, o setor de saúde pode colher frutos positivos nesse movimento conjunto.

Empresas mais estáveis geram economias de escala que podem diminuir os custos aos seus clientes. O problema é que, ao sobrarem poucos players no mercado, o setor pode ficar à mercê de uma concorrência monopolista.

Compartilhe essa matéria via:
Continua após a publicidade

Em contrapartida a isso, a expansão das healthtechs faz com que os grandes players não possam subir tanto seus preços, sob o risco de fortalecer demais quem entra no mercado. Enquanto as empresas maiores cortam seus custos, as startups se apoiam em tecnologia e buscam diferenciais no cuidado com o paciente.

Fazendo uma gestão eficiente de dados, é possível preencher lacunas de serviços mais tradicionais sem deixar de lado a qualidade da assistência e o acompanhamento humanizado. O resultado é uma operação menos burocrática, mais ágil e acessível.

A pandemia de Covid-19 deixou parte da população em situação de vulnerabilidade. Ainda que a procura por planos de saúde esteja cada vez maior, milhões de brasileiros seguem desassistidos e o Sistema Único de Saúde (SUS) permanece sobrecarregado. Precisamos ter serviços que, com gestão mais eficiente, evitem desperdícios e possam caber no orçamento dos usuários.

Continua após a publicidade

BUSCA DE MEDICAMENTOS Informações Legais

DISTRIBUÍDO POR

Consulte remédios com os melhores preços

Favor usar palavras com mais de dois caracteres
DISTRIBUÍDO POR

Está claro que a democratização da saúde não é um impeditivo para o sucesso das empresas, sejam elas grandes ou pequenas. Os novos players do setor e sua aposta na tecnologia de forma inteligente contribuem para uma competitividade sadia e um padrão de inovação capaz de se refletir em mais bem-estar para mais brasileiros. Em outras palavras, o futuro parece promissor tanto para as empresas quanto para os seus clientes.

* Rafael Morgado é economista e fundador e CFO da cuidar.me, healthtech que cobre grandes grupos hospitalares de São Paulo por meio de serviços digitais

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.