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Dia Mundial do Rim: entenda a importância desse órgão

Automedicação, tabagismo e exageros no sal estão entre os fatores que mais afetam a saúde renal

Por Lectícia Jorge, nefrologista*
13 mar 2025, 10h44
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Esses órgãos são vitais para a sobrevivência humana (Foto: Sewcream/Getty Images)
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12 de março é o Dia Mundial do Rim, uma data dedicada à conscientização sobre a saúde renal em diversos países. Tão essenciais quanto o coração, eles desempenham funções vitais para a manutenção da vida.

No entanto, os números são preocupantes: estima-se que 850 milhões de pessoas no mundo ou seja, 1 a cada 10 possam sofrer algum comprometimento nos rins. Se não tratado, esse dano pode evoluir para a necessidade de diálise ou transplante. No Brasil, 10% da população sofre de doença renal crônica (DRC). Daí a importância de ensinar como cuidar dos órgãos.

Funcionando 24 horas por dia, os rins filtram toxinas e líquidos em excesso, regulam a pressão arterial e ajudam a manter o corpo saudável.

Apesar de sua importância, muitos desconhecem os fatores que podem prejudicar esses órgãos, e o monitoramento da saúde renal muitas vezes é negligenciado. Diferentemente do colesterol e da glicose, a creatinina — um marcador do funcionamento renal — costuma ser ignorada em exames de rotina.

+Leia também: Salve seus rins: como prevenir e controlar a doença renal crônica

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Quando a creatinina está elevada no sangue, significa que os rins não estão filtrando adequadamente. Esse é um sinal de alerta para que médicos investiguem possíveis disfunções e ajudem a prevenir a progressão de doenças como a DRC.

Vale ressaltar que a DRC costuma ser silenciosa, tornando ainda mais importante a realização de exames preventivos.

Embora tecnologias avançadas de diálise, como a hemofiltração de alto volume, tenham melhorado significativamente a qualidade de vida de pacientes com DRC, a prevenção ainda é o melhor caminho para evitar complicações renais.

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Como proteger os rins

É fundamental evitar a automedicação, já que o uso excessivo de anti-inflamatórios é responsável por 3% a 5% dos novos casos anuais de insuficiência renal crônica. Outros medicamentos também são nefrotóxicos e requerem cuidados.

Além disso, parar de fumar é essencial, pois o hábito aumenta o risco de danos renais, como a presença de proteínas na urina, e eleva as chances de necessidade de diálise ou transplante.

Reduzir o consumo de sal também é uma medida importante, pois o excesso de sódio pode levar à hipertensão, prejudicando os rins a longo prazo. Outro cuidado necessário é evitar o consumo excessivo de açúcares e gorduras.

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Adotar hábitos saudáveis como ingerir bastante água, manter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente é indispensável para preservar a saúde renal e garantir qualidade de vida.

*Lectícia Jorge é médica nefrologista, doutora pela Universidade de São Paulo (USP) e gerente médica da Fresenius Medical Care no Brasil

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