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Amigo é para sempre e não se abandona

Só a conscientização sobre as necessidades e os direitos dos bichos é capaz de mudar o cenário de abandono de animais domésticos

Por Marco Ciampi, presidente da Arca Brasil*
Atualizado em 13 set 2019, 10h01 - Publicado em 13 set 2019, 10h01

Há milhares de anos, nossos antepassados passaram a conviver com cães e gatos, dando início à, provavelmente, mais sólida parceria entre espécies da história. Tudo começou para atender a conveniências: cães ajudavam na caça e gatos mantinham os roedores a distância — garantindo também a própria refeição. A camaradagem evoluiu e vínculos profundos se formaram. Hoje os pets conquistaram o status de membros da família.

Muito além das alegrias cotidianas, conviver com um bicho de estimação é um privilégio — pesquisas mostram que isso nos deixa mais felizes e saudáveis. Mas nessa história nem tudo é amor e fidelidade. Há também milhões de animais vivendo e sofrendo em estado de abandono. O mais doloroso é saber que boa parte deles já teve um lar e foi descartada por seus tutores.

Esse fato lamentável é atestado pela equipe da Arca Brasil: todos os dias recebemos chamadas telefônicas e e-mails de pessoas querendo se desfazer de seus outrora melhores amigos. Os motivos? Doença na família, dificuldade financeira, falta de tempo, pouco espaço…. Alguns genuínos, mas a maioria por questões fúteis.

Orientamos da melhor maneira possível, mas não é tarefa fácil explicar que não há lugar capaz de acolher, de forma adequada, tamanho contingente. Mais penoso ainda é tentar reverter a intenção do abandono, alertando sobre a dor da separação.

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Com a missão de transformar esse cenário e semear conscientização sobre as necessidades e direitos dos bichos, a Arca Brasil elaborou, há 20 anos, os 10 Mandamentos da Guarda Responsável de Cães e Gatos, um marco da proteção animal no país e que não poderia deixar de aparecer nesta coluna:

  1. Antes de levar um pet para casa, considere que ele pode viver de dez a 20 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos para mantê-lo e quem cuidará dele, inclusive nas férias.
  2. Adote animais de abrigos públicos e privados em vez de comprar por impulso.
  3. Informe-se sobre as características e necessidades do cão ou gato escolhido.
  4. Forneça abrigo, alimento equilibrado, ambiente limpo, exercícios e rotinas adequados.
  5. Cuide da saúde do animal, propiciando higiene e consultas regulares ao veterinário.
  6. Zele pelo bem-estar do bicho e aprenda sobre seu comportamento.
  7. Eduque o animal. Se preciso, com um adestramento respeitoso.
  8. Recolha e descarte as fezes em local apropriado.
  9. Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses, adotando o microchip permanente.
  10. Evite as crias indesejadas, uma das principais razões do abandono.

*Marco Ciampi é presidente da Arca Brasil — Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal

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