Batata-baroa, mandioquinha, cenoura-amarela… Não importa como você conhece o alimento que ilustra esta matéria, o importante é incluí-lo na dieta. Então já adiantamos que a leitora Cida Silva, que gostaria de saber se ele pode prejudicar o intestino, não tem com o que se preocupar.
Pelo contrário: trata-se de uma boa escolha para o sistema digestivo por ser fonte de fibras. Ou seja, junto com uma ingestão adequada de líquidos, ela regula o trânsito intestinal.
Isso sem mencionar que é um ótimo reduto de magnésio, cálcio e as vitaminas A, C e E, aliados de peso na prevenção de diversas doenças.
Sucesso nas academias
Aquele aporte de fibras, associado a um índice generoso de carboidrato, fez a mandioquinha cair no gosto de muita gente que puxa ferro, acabando com o monopólio da batata-doce. “Ambas são recomendadas para o pré-treino porque liberam energia aos poucos no organismo”, explica a nutricionista Thamyris Lima, da rede Hortifruti.
Já a batata inglesa seria a mais indicada depois da atividade física. Isso porque possui menos fibras e, portanto, repõe rapidamente os níveis de glicogênio, o combustível que fica armazenado nos músculos e no fígado.
Como preparar a mandioquinha
“Ela vai bem cozida no vapor com azeite e tomilho ou alecrim e em forma de purê, sopa ou creme”, ensina José Barattino, chef executivo do Eataly, shopping gastronômico de São Paulo. “Também é possível embrulhá-la com casca em papel alumínio e levá-la à churrasqueira”, completa.
Na hora da compra, o ideal é escolher as mais amareladas, cuja casca não apresenta depressões ou machucados. “Depois, você deve higienizá-las em água corrente antes de armazenar na gaveta de vegetais da geladeira, onde a temperatura não é tão baixa”, avisa a nutricionista Renata Guirau, do Oba Hortifruti. Assim, a mandioquinha é preservada por um tempo maior – até cinco dias.