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ABC da Comida Há um universo de frutas, hortaliças, grãos e PANCs a explorar. E a jornalista expert em alimentação Regina Célia Pereira nos convida a degustar um a um nessa coluna que é uma feira de saberes e sabores.
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Kiwi para dormir melhor

Ele é todo diferentão e, além de esbanjar vitaminas, há indícios de que favoreça o sono

Por Regina Célia Pereira
Atualizado em 11 mar 2022, 16h47 - Publicado em 11 mar 2022, 16h40
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  • Ao ver flores delicadas e um fruto revestido de casca felpuda, a professora Mary Isabel Fraser (1863 – 1942) recolheu algumas sementes da planta e levou ao seu país, a Nova Zelândia. Isso no início do século 20.

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    Assim começou a disseminação e a história de sucesso do alimento pelo mundo, que, antes de ser notado pela educadora, crescia naturalmente em florestas chinesas e era devorado por animais – daí o apelido “pêssego de macaco”.

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    Foi só nos idos de 1960 que passou a ser chamado pelo nome kiwi. A escolha veio da ave símbolo neozelandesa com seu corpo redondo e penugem marrom.

    Apelo visual

    Se essa embalagem do fruto, com jeito de pássaro, não apetece tanto, a beleza de seu interior enche a boca de água. A polpa translúcida, de centro branco, contém centenas de sementinhas pretas. Fatiado, enfeita pratos e copos.

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    Embora exista um tipo dourado, a variedade mais comum (a Actinidia deliciosa) tem recheio verde devido à presença de clorofila que, mesmo com o amadurecimento, não se degrada. Trata-se de uma característica rara em vegetais.

    É por causa da oxidação dessa substância que, em forma de suco, apresenta coloração oliva pouco atraente para alguns.

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    Melhor usar em outras receitas ou saborear in natura, até porque, sem passar pelo calor, dá para aproveitar melhor sua riqueza – caso da abundância de vitamina C.

    Aliás, no ranking de alimentos mais ricos nesse nutriente badalado pela ação em prol da imunidade, o kiwi, junto da goiaba e da acerola, aparece nas primeiras colocações.

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    Também concentra potássio e vitamina K, aliados da saúde cardiovascular.

    Vale destacar ainda um mix de substâncias que mexem com a cuca. Nessa conta entram o magnésio, o ácido fólico e as fibras, que atuam em sinergia e dão um chega-pra-lá no mau humor.

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    Merece menção honrosa a presença de compostos envolvidos na melhora do sono. Há estudos apontando o elo entre o consumo do alimento no jantar com uma noite tranquila.

    + LEIA TAMBÉM: Alimentos fontes de melatonina podem favorecer o sono

    Só não vale optar por uma caipirinha de kiwi como esse intuito. O álcool compromete o verdadeiro descanso, avisam especialistas.

    Então, para poder sonhar com os anjos, a dica é escolher outra maneira de degustar o azedinho.

    A música escolhida para essa coluna é “Fallen Fruit”, da neozelandesa Lorde, que traz reflexões sobre a destruição da natureza. Nessa versão, é cantada na língua dos Maoris, povo nativo daquele país.

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