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Como as healthtechs podem contribuir para a saúde da visão

Aplicativos já ajudam no cuidado com a vista, assunto que ganha relevância em função de mudanças e limitações impostas pela pandemia

Por Paulo Quirino, coordenador do programa de startups da Samsung*
15 set 2021, 10h20

Grande parte dos avanços na saúde ao longo dos anos só foi possível graças às inovações tecnológicas aplicadas na área. Por décadas, essas novidades nasciam principalmente dentro de universidades e centros de pesquisa e desenvolvimento. Mais recentemente, porém, assistimos à ascensão das startups, criadas para resolver demandas urgentes de um mundo cada vez mais dinâmico.

As healthtechs, como passaram a ser chamadas, se espalharam pelo Brasil e vêm crescendo em volume, investimentos e soluções desenvolvidas para facilitar o acesso à saúde, não apenas em hospitais, centros cirúrgicos, laboratórios e farmácias, mas também nas nossas casas.

Diante da pandemia de Covid-19, a urgência em criar soluções de saúde e bem-estar para quem passou a ficar muito mais tempo em casa fez dos aplicativos dessa categoria uma tendência global. Quando falamos em apps voltados à saúde, logo vêm à cabeça aqueles que contam os passos, auxiliam a meditar ou emitem lembretes para tomar água ou remédios.

Além desses tipos, existem programas para coleta e monitoramento de dados dos pacientes, visando à análise e ao suporte médico, outros que apoiam a prática esportiva, reduzindo risco de lesão, e até os que tiram a medida do rosto para a confecção de novos óculos.

O último exemplo vem da startup brasileira Lenscope. Ela desenvolveu um sistema utilizando inteligência artificial que usa a câmera frontal do smartphone para tirar as medidas do rosto e facilitar a produção de novos óculos de grau. Participante da atual edição do Samsung Creative Startups, o programa nacional de aceleração de startups da Samsung, a Lenscope substitui a necessidade de ir fisicamente a uma ótica.

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Funciona assim: o sistema mapeia o contorno do rosto da pessoa, criando uma imagem em 3D capaz de informar o formato e tamanho do rosto. Com isso, o usuário pode experimentar virtualmente a armação que mais combina com seu rosto através dos filtros disponíveis na aplicação. Além disso, o programa calcula a distância entre os olhos, medida fundamental para a personalização dos óculos. Em seguida, é feito o upload da receita oftalmológica e os óculos chegam prontos na casa do usuário.

Essa tecnologia é uma importante solução para o momento atual. As pessoas têm utilizado mais os devices para finalidades de trabalho, estudo e entretenimento, situação que, somada à diminuição das consultas oftalmológicas por conta do distanciamento social, pode contribuir para o aumento dos casos de problemas oftalmológicos e uma piora nos quadros já existentes.

A Phelcom é outro exemplo de healthtech com foco em soluções oftalmológicas. Participante da 3º edição do Samsung Creative Startups, em 2019, a empresa criou um retinógrafo portátil que facilita o diagnóstico de doenças como catarata, retinopatia diabética, glaucoma, degeneração macular e toxoplasmose.

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Para isso, foi desenvolvido um aparelho que deve ser acoplado ao smartphone para tirar uma foto em alta resolução do fundo do olho do paciente. A imagem vai direto para a nuvem, que é acessada pelo médico para apoio no diagnóstico.

A contribuição das healthtechs na democratização do acesso à saúde e na atuação dos profissionais da área é indiscutível. O indispensável conhecimento técnico e atendimento humanizado dos médicos, aliados ao uso dessas tecnologias e da inteligência artificial, são capazes de tornar os procedimentos mais simples, acessíveis e dinâmicos para todos os envolvidos, incluindo os pacientes nas redes pública e privada. Além, é claro, de facilitar a vida daquelas pessoas com rotinas aceleradas e pouco tempo disponível.

* Paulo Quirino é coordenador nacional do Programa Creative Startups na área de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung

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