Qual é o segredo por trás do “prato colorido”?
Abusar das cores na hora de montar o prato é uma recomendação bastante comum. E ela faz total sentido
As cores dos alimentos ajudam a identificar substâncias muito proveitosas para a saúde. Estamos falando de pigmentos que, dentro do corpo, ajudam a armar uma barreira contra o câncer. Daí o bom e velho conselho de, no reino vegetal, comer um pouco de tudo. Sabe o licopeno, responsável pelo vermelho intenso do tomate? Ele tem papel importante sobretudo frente ao câncer de próstata. As folhas verdes de couve e espinafre, por sua vez, contêm luteína e zeaxantina, com ação contra o tumor de cólon. Se na salada você acrescentar o tom laranja da cenoura – vale também se forem pedaços de abóbora –, saiba que estará tirando proveito do betacaroteno, outro antioxidante que trabalha pelo bem-estar das células.
Nos ingredientes com tons escuros estão as antocianinas. É por causa dessa substância que comer feijão-preto, beterraba, repolho roxo e berinjela virou recomendação se você quer afugentar problemas cardíacos, perrengues no cérebro e, não podia faltar, tumores. Se quiser replicar essa aquarela também na hora da sobremesa ou do lanche, não faltam as opções doces das frutas: caqui, mamão, uva, morango, mirtilo… Abra os olhos para seu prato diariamente: se ele estiver colorido – de produtos naturais, que fique bem entendido, e não de corantes industriais –, você terá um refeição equilibrada e cheia de compostos bacanas.