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Por que sentimos cãibra ao malhar demais?

Ela é uma contração involuntária, dolorosa e que não causa lesões mais graves. Confira as duas hipóteses mais aceitas hoje

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 5 jan 2018, 14h10 - Publicado em 19 fev 2014, 22h00

Durante a crise de cãibra, é importante alongar suavemente a região. Confira as hipóteses por trás desse problema.

Hipótese A – açúcar

1. Quebra

O músculo utiliza, ao longo do exercício, a glicose como combustível. Um dos resultados desse processo é a produção de ácido lático.

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2. Estoque

Quando o esforço é pesado, o organismo não consegue eliminar essa substância, que vai se acumulando aos poucos.

3. Cansaço

Em excesso, ela altera o pH local, que, mais ácido, atrapalha diversas funções das células. Daí o músculo entra em fadiga.

4. Descontrole

Se a atividade não é interrompida, a quantidade de ácido lático fica tão alta que incita doídos espasmos musculares. É a cãibra.

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Hipótese B – sais minerais

1. Ordem

Um impulso elétrico sai do cérebro, passa pela medula e pelos neurônios motores e chega até o músculo. A mensagem é simples e direta: comece a se mexer.

2. Troca

A partir desse recado, moléculas de potássio saem das fibras e as de sódio entram. Depois, trocam de lugar de novo. E outra vez. Esse vaivém põe a musculatura para trabalhar.

3. Saída

Acontece que, se o esporte dura mais de uma hora ou é muito puxado, o corpo começa a perder sais minerais, como o sódio e o potássio, por meio da transpiração.

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4. Carência

Aí, o equilíbrio entre os dois elementos é afetado e aquela variação de posições se torna deficiente. O músculo fica pirado, contraindo-se intensamente sem relaxar.

O que fazer?

Durante a crise, procure alongar a região acometida pela cãibra de maneira suave, sem fazer deslocamentos bruscos – nada de puxar as pernas com força, como fazem os jogadores de futebol. Ainda vale fazer massagem para aliviar um pouquinho a dor.

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Como prevenir

Para passar ileso pelas pegadinhas musculares, não adianta comer uma penca de bananas. O segredo está na alimentação equilibrada. Também capriche na hidratação durante o esforço físico – isotônicos podem ajudar, mas só se o exercício for longo ou extenuante. Procure orientação.

Fontes: Claudio Pavanelli, fisiologista do exercício do Clube de Regatas do Flamengo e da BeOne; Paulo Zogaib, especialista em medicina esportiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo; Jomar Souza, especialista em medicina do esporte e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte; Pablius Braga, coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

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