Pesquisas feitas com americanos negros — população naturalmente mais propensa à hipertensão — evidenciam que a prática regular da meditação contribui para atenuar os picos de pressão alta. O segredo da técnica está em se concentrar na respiração lenta e profunda para diminuir a ansiedade. Em pausas de pelo menos dez minutos, no começo ou no fim do dia, a pessoa deve se sentar numa posição confortável, de olhos fechados e em um ambiente silencioso. Ao inalar e exalar o ar, ela deixa os pensamentos passarem sem se fixar em nenhum deles.
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Nessas paradas para relaxar, é como se o organismo tirasse miniférias, dando um tempo àquele estado de tensão que faz o coração disparar e a pressão subir. E o corpo ainda aproveita para se livrar de substâncias como o cortisol, hormônio cujo excesso patrocina desequilíbrios nada favoráveis ao sistema cardiovascular.
Outra atividade igualmente atestada pela ciência como cardioprotetora é a ioga. Feitas com orientação adequada, certas posturas demandam esforço e podem reduzir os níveis de triglicérides e aumentar as taxas de HDL, o bom colesterol. Mas, até por essa característica, ela exige alguns cuidados.
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Hipertensos, por exemplo, não podem realizar posições invertidas, porque a pressão sobe bastante ao ficarmos de ponta-cabeça. Tomados os devidos cuidados, a ioga colabora ainda para preparar o corpo para períodos maiores de meditação — ou seja, é uma combinação pra lá de vantajosa para formar aquela sintonia entre cérebro e coração.