Doce berlinda: conheça 5 adoçantes e suas propriedades
O que os estudos e as agências regulatórias falam dos adoçantes mais comuns
Não é de hoje que os adoçantes artificiais dividem opiniões. Eles protagonizam com frequência a arena de debates porque, embora sejam valiosos a quem precisa reduzir drasticamente a ingestão de açúcar (caso de pessoas diabéticas ou muito acima do peso), vira e mexe surge uma história de que teriam efeitos adversos sobre o organismo. Listamos o que alguns eestudos e agências regulatórias falam sobre os tipos mais comuns.
1. Acesulfame-K
Ele é, na verdade, um sal de potássio sintético 200 vezes mais doce que o açúcar comum. Segundo o FDA, o órgão que regula a comercialização de remédios e alimentos nos Estados Unidos, mais de 90 estudos confirmam sua segurança.
2. Sacarina
Descoberta em 1879, não por acaso ela tem um gostinho mais amargo: é derivada do petróleo. Na década de 1970 foi ligada ao câncer em experiências com ratos. O FDA pontua, no entanto, que há evidências suficientes a favor de sua segurança.
3. Ciclamato de sódio
Com um gosto levemente mais azedo, a substância é permitida no Brasil, mas proibida nos Estados Unidos — diversos estudos sugerem um potencial cancerígeno. É contraindicada a quem tem hipertensão.
4. Aspartame
É o mais polêmico. Autoridades europeias sinalizaram que seu consumo é seguro, mas se sabe que ele pode causar mal-estar em algumas pessoas. Há indícios de que possa ter relação com o câncer, embora o FDA garanta o contrário.
5. Sucralose
Derivado da cana, é o adoçante mais usado no mundo. Dentro do limite (500 gotas ou 75 sachês por dia), é tido como seguro pelo FDA, já que o corpo eliminaria 98% da sucralose nas fezes e na urina. Mas uma pesquisa acusa a formação de compostos tóxicos quando ela é submetida ao calor.
Contribuiu para a reportagem: Paula Sperb