Pesquisas já indicaram que o chocolate ajuda no raciocínio e ainda faz bem ao coração. Agora um novo estudo revela que, consumida com moderação, a gostosura melhora até o desempenho nas atividades físicas.
Cientistas da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, recrutaram nove ciclistas para a experiência. Primeiro, os voluntários fizeram uma bateria de exames. Depois, a turma foi dividida em dois grupos: durante duas semanas, metade trocou seu lanchinho diário por 42 gramas de chocolate amargo e a outra parte consumiu a mesma quantidade de chocolate branco.
Após mais uma série de testes, descobriu-se que o grupo que comeu a versão amarga do doce utilizou menos oxigênio para dar as pedaladas em ritmo moderado e ainda conseguiu correr mais em um tempo menor. O efeito, apostam os experts, tem a ver com a epicatequina, um flavonoide presente no cacau. Isso porque a substância estimula a produção de óxido nítrico, elemento que dilata os vasos sanguíneos e otimiza o consumo de oxigênio. Assim, é possível manter o ritmo por mais tempo – e sem sentir tanto cansaço.
Mas calma lá: não vale atacar a barra de chocolate inteira. Apesar dos benefícios, a guloseima é rica em açúcar e possui gordura. Por isso, o excesso pode aumentar o risco de obesidade, problemas no coração e diabete. Também não se esqueça de que o tipo amargo é sempre a melhor opção, já que reúne bastante cacau, o grande responsável pelas benfeitorias promovidas pelo alimento.