5 ácidos para clarear manchas na pele
Ativos podem fazer parte da rotina de skincare, mas devem sempre ser usados com orientação do dermatologista

Os ácidos são ingredientes queridinhos tanto para os fãs de skincare quanto para os dermatologistas.
Esses ativos podem ser usados como aliados para deixar a pele mais bonita ou mesmo tratar problemas dermatológicos. O melasma e as manchas deixadas por espinhas, queimaduras e inflamações são alguns deles.
Conheça a seguir 5 ácidos que podem ser aliados da sua pele:
1. Ácido azelaico
Como clareador da pele, o ácido azelaico se mostrou tão efetivo quanto ou até mais potente que alguns cremes com hidroquinona em estudos. É um dos poucos ácidos que pode ser aplicado em gestantes – desde que devidamente autorizado pelo médico.
A aplicação costuma ser feita duas vezes ao dia, na região afetada. Sensação de queimação ou ardência é um efeito colateral comum, mas em geral, leve. Demora alguns meses para os resultados mais significativos surgirem.
2. Ácido kójico
Produzido por fungos, o ácido kójico é super famoso entre os aficcionados por skincare asiático. Ele atua contra o melasma e a hiperpigmentação ao inibir a formação da melanina.
A concentração recomendada varia, mas geralmente, fica abaixo dos 1%. Quando usado isoladamente, não é tão efetivo quanto a hidroquinona, mas pode ser combinado com essa medicação e com o ácido glicólico – desde que esse combo seja orientado por um dermatologista.
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3. Ácido retinoico
Chamamos de tretinoína a forma ativa do ácido retinoico – que é a mesma coisa que a vitamina A oxidada. Esse ácido jamais pode ser usado sem orientação médica. Irritação e dermatite são efeitos colaterais bem comuns. Pode ser necessário misturar o ácido a um hidratante ou utilizá-lo apenas em dias alternados.
Além da melhora de manchas, o ácido retinoico promove rejuvenescimento da pele porque causa um ciclo de renovação das células da pele. Também é um dos principais tratamentos para a acne.
4. Ácido glicólico
O ácido glicólico é um dos principais componentes de peelings químicos. Fique atento, porque esse ativo não pode ser usado em gestantes e também não se adapta a todas as peles.
Costuma ser indicado para tratar pessoas com melasma de nível moderado a severo. Pode ser associado a outros ácidos. Um benefício adicional é melhorar o viço e a firmeza da pele.
O uso caseiro, como cosmético, deve ser feito apenas com as concentrações menores do ácido. As maiores ficam reservadas para os peelings feitos no consultório do dermatologista.
5. Ácido salicílico
O ácido salicílico também é ingrediente para peelings químicos, mas promove uma renovação da pele mais superficial.
Bastante versátil, pode ser combinado com outros ativos e até adicionado à cremes com hidroquinona. Apresenta benefícios não apenas contra o melasma e as manchas de acne, mas também contra a dermatite seborreica, a foliculite e a acne ativa.
Tratando os melasmas
O mais importante para lidar com essas manchas é usar e abusar do protetor solar. A proteção solar não só previne novos melasmas mas ajuda a diminuir os que já existem.
O tratamento para o melasma, quadro de hiperpigmentação mais comum entre mulheres, segue várias vias: além da essencial fotoproteção, é possível empregar clareadores químicos, antioxidantes e esfoliantes.
Sempre consulte um médico dermatologista antes de adicionar um ácido à sua rotina de cuidados com a pele. Interrompa o uso de qualquer ácido que gere irritação ou dermatite. Muitas vezes, é necessário fazer outros tratamentos antes de usar o ativo: a acne, por exemplo, precisa ser tratada previamente. Peelings e técnicas com laser podem ser coadjuvantes nesse caminho.
Um dos principais medicamentos para o melasma é a hidroquinona. Entretanto, algumas pessoas – como gestantes, lactantes e alérgicos aos componentes da fórmula – não podem usar essa medicação. Aí, entram os ácidos como alternativa.
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