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Por que amêndoas ajudam no controle do colesterol

Colocar um punhado dessas oleaginosas na rotina faz um bem danado às artérias

Por Thaís Manarini
Atualizado em 22 out 2018, 11h43 - Publicado em 23 ago 2017, 18h33
Um punhado diário de amêndoas melhora a atuação do colesterol bom (Foto: Dercílio/SAÚDE é Vital)
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Não é de hoje que os cientistas sabem que incluir amêndoas no dia a dia ajuda a diminuir os níveis do colesterol LDL, considerado fator de risco para doenças cardíacas. Contudo, pouco se conhece sobre o efeito dessa oleaginosa no HDL, o colesterol visto como benéfico. Pois a pesquisadora Penny Kris-Etherton, da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, decidiu tirar o atraso nessa área.

Ela conduziu um estudo com a intenção de observar se amêndoas poderiam não só aumentar como melhorar a função do HDL, que atua basicamente removendo a gordura das artérias e transportando-a pelo corpo, com o objetivo de eliminá-lo. “O HDL é muito pequeno quando liberado na circulação. Mas, como um saco de lixo, vai ficando maior e mais esférico à medida que tira colesterol das células e tecidos”, contou Kris-Etherton, em comunicado ao site da universidade.

Dependendo de quanto colesterol ele consegue coletar, o HDL é categorizado em cinco subtipos. E os cientistas esperavam que a ingestão de amêndoas resultasse nas partículas maiores, o que significaria mais eficiência na hora de executar a tal da limpeza nos vasos.

Para confirmar esse dado, eles recrutaram 48 homens e mulheres com colesterol LDL elevado. Durante seis semanas, esse pessoal recebeu dietas idênticas, incluindo um lanchinho diário representado por 43 gramas de amêndoas – o equivalente a uma mão cheia do alimento. Depois desse período, o snack mudou. Por mais seis semanas eles continuaram a dieta, mas passaram a ganhar um muffin de banana no intervalo das refeições.

Ao comparar os dois momentos, os cientistas perceberam que, em relação à dieta com muffin, a inclusão da amêndoa aumentou em 19% os níveis daquele HDL maior e mais maduro. Além disso, a presença da oleaginosa melhorou em 6,4% a atuação dessa partícula.

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A pesquisadora Kris-Etherton afirmou que, embora as amêndoas não eliminem o risco de doença cardíaca, podem ser escolhas espertas para um lanche. Até porque esse alimento oferta uma boa dose de gorduras boas, vitamina E e fibras.

“As amêndoas não são a cura para tudo, mas, quando consumidas em moderação e no lugar de itens com baixo valor nutricional, são ótimos complementos para uma dieta equilibrada”, disse. Segundo ela, dá para esperar muitos benefícios com essa medida – e não só para o coração.

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