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Músculos mais fortes ajudam a encarar o câncer

Achado de pesquisa brasileira reforça importância de ajustar dieta a fim de melhorar as chances contra a doença

Por Juan Ortiz e Maurício Brum
2 nov 2022, 19h15

Preservar a massa e a força muscular pode fazer a diferença na luta contra o câncer de pulmão, um dos tipos de tumor mais comuns e letais. É o que indica um estudo nacional apresentado no último congresso mundial dedicado à doença, na Áustria.

A pesquisa, do Grupo Oncoclínicas, mediu a circunferência da panturrilha e a força do aperto de mão de 50 pacientes com a enfermidade — esses são parâmetros para averiguar a massa e a força muscular.

Depois de um monitoramento de três anos, o trabalho concluiu que o índice de sobrevida das pessoas com melhores notas nesses exames triplicava — 1 247 dias a mais de vida no grupo com a musculatura robusta ante 349 dias entre quem estava com menos massa e força.

De acordo com a nutricionista Imanuely Borchardt, autora do estudo, esses indicadores ajudam a prever a resposta ao tratamento. “Um paciente com pouca força muscular tem maior risco de sofrer com a toxicidade dos medicamentos”, exemplifica.

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Nesse contexto, cuidados com a dieta e a eventual suplementação ganham relevância — e, não à toa, são o novo alvo de estudos da equipe carioca.

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Para não perder a força

Atenção à massa muscular deve integrar tratamento

  • Avaliação
    Após o diagnóstico, o paciente com câncer deve ter a massa e a força muscular medidas, de modo a compreender suas necessidades.
  • Dieta
    Músculo precisa de proteína. O nutricionista auxilia a agregar fontes de origem animal (ovo, leite, carne…) e vegetal (feijões, lentilha…) no cardápio diário.
  • Suplementação
    Mesmo com mudanças na dieta, pode ocorrer déficit de proteína e outros nutrientes. Aí o profissional costuma prescrever suplementos.
  • Exercícios
    A alimentação dá o subsídio, mas a atividade física é indispensável ao fortalecimento. Pilates e musculação são boas opções.
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