Esta semana, o Brasil se tornou o primeiro país a formalizar compromissos específicos com a Década da Nutrição, proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em abril do ano passado para reforçar, entre outros tópicos, a importância do combate à obesidade. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante uma assembleia que reúne anualmente representantes de 194 países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Inicialmente, três metas envolvendo adultos brasileiros foram traçadas para os próximos dois anos. São elas: deter o crescimento do número de obesos (estimado em 30 milhões hoje em dia), reduzir o consumo regular de refrigerantes e sucos artificiais em pelo menos 30% e aumentar o de frutas e hortaliças em ao menos 17%.
Segundo o ministro, diversas iniciativas serão implementadas para atingir os objetivos estabelecidos. O governo almeja, por exemplo, diminuir o preço de alimentos frescos e incentivar a agricultura familiar com crédito e aquisição de produtos. Haverá ainda concessão de benefícios para que pessoas de baixa renda tenham acesso a esses vegetais. Campanhas de conscientização relacionadas à prática de atividade física e amamentação serão lançadas paralelamente.
Itens processados, por sua vez, chegarão às gôndolas do supermercado com menos sal e açúcar, sendo que a quantidade do segundo aparecerá em destaque na embalagem. Eles também perderão espaço nas escolas públicas, onde refeições mais saudáveis serão oferecidas, assim como materiais de educação nutricional.
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