Não é de hoje que a ciência dá motivos para incluir o chá-verde no dia a dia. O mais recente foi reportado por estudiosos chineses no The American Journal of Clinical Nutrition. Eles começaram avaliando 487 377 pessoas no que diz respeito aos hábitos de consumo de chás em geral. Do total, 128 280 participantes disseram tomá-los quase todo dia, sobretudo o verde (86,7%). Os pesquisadores notaram, então, que essa turma tinha um risco 8% menor de sofrer um AVC em comparação aos indivíduos sem o costume.
A nutricionista Joanna Sievers, professora da Universidade do Vale do Itajaí (SC), nota que a planta Camellia sinensis, que dá origem ao chá-verde, é cheia de compostos com propriedades positivas. “Eles têm ações antioxidante e anti-inflamatória, que reduzem o risco de doenças cardiovasculares”, explica. “Mas, para tirar proveito, é preciso consumir a bebida com regularidade”, avisa.
O modo ideal de preparo
Como o chá-verde vem das folhas, que são delicadas, Joanna afirma que o melhor método é a infusão. “Após colocá-las na xícara, despeje água quente, mas não fervente. Tampe por três a cinco minutos e, depois, coe”, ensina. Atenção ao tempo: respeitá-lo ameniza o amargor. Já a decocção, baseada na fervura, vale para partes duras, como raízes, caules e cascas.
Macetes para antes e depois
• Prefira adquirir as folhas a granel em casas de chá
• As propriedades da bebida são preservadas por até 24 horas, segundo estudos
• Só não vale reaquecer o chá ao longo do dia. Isso reduz seus benefícios
• O ideal é não adoçar, para acostumar o paladar ao sabor. Se achar difícil, use um tiquinho de mel, açúcar demerara ou um adoçante natural, tipo estévia