O peso da genética na longevidade canina
O DNA influencia a história, mas hábitos e cuidados também fazem a diferença
Na natureza, animais de grande porte tendem a ser os mais longevos — pense em elefantes e tartarugas. Já entre os cães, ocorre o inverso: os menores levam vantagem. Mas não é só o tamanho que dita a expectativa de vida, claro. A genética tem um papel relevante.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriram que golden retrievers têm uma variante no DNA que pode prolongar a vida em até dois anos, além de protegê-los da predisposição a tumores.
“Ainda temos muito o que aprender sobre a genética dos cães, que têm vivido cada vez mais com o avanço da medicina veterinária e com um bom estilo de vida”, elucida Natália Gouvêa, veterinária e CEO do Hospital AmarVet’s (SP).
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Atenção às predisposições
Cada raça tem suas particularidades, e é preciso que os tutores se conscientizem disso.
“Os cães de focinho curto apresentam mais problemas respiratórios. Os de grande porte, por sua vez, podem sofrer mais com tumores nos ossos”, exemplifica Natália Gouvêa.
Ao estarmos cientes dos riscos, reforçamos as consultas ao veterinário e nos antecipamos a eventuais perigos.
Estilo de vida importa
A saúde do animal depende de uma gama de fatores
Alimentação
Oferecer a ração adequada e ter alimentos naturais no menu ajuda a manter o pet sadio e hidratado.
Atividade física
Brincadeiras e passeios são essenciais ao fortalecimento das articulações e ao manejo do estresse.
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Higiene
Ter uma rotina de limpeza bucal e cuidados com o pelo e a pele é fundamental para afastar infecções e infestações.
Medicamentos
Visite o veterinário ao menos uma vez por ano para realizar exames de rotina. E use antiparasitários periodicamente.