Crimes contra animais aumentam na quarentena
Levantamento aponta que a violência doméstica também atingiu cães, gatos e outros pets
A Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa) do Estado de São Paulo registrou um crescimento de aproximadamente 10% nas denúncias de crimes contra animais ao comparar o início de 2019 com o mesmo período deste ano. Um dos fatores por trás do triste dado é o maior tempo de permanência das pessoas dentro de casa, medida incentivada para aplacar a disseminação do coronavírus.
A veterinária Tália Tremori, do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), lembra que, em um lar violento, os bichos estão em situação de extrema vulnerabilidade. “Eles não falam. Se nós não os protegermos, podem ficar esquecidos”, diz. Atitudes agressivas colocam em risco a saúde física e mental do pet — e da família inteira. “Quem machuca um animal é um potencial agressor de mulheres, crianças e idosos”, alerta Tália.
Abandono também preocupa
Durante a pandemia, essa é outra atitude pavorosa identificada especialmente por ONGs. “O abandono é enquadrado como uma forma de maus-tratos”, avisa a veterinária do CRMV-SP. “Felizmente, muitas pessoas também têm adotado um animal”, pondera Tália. Só é preciso ter em mente que isso é uma baita responsabilidade. O pet deve ser tratado sempre com muito zelo e cuidado.
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