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Mario Marcondes, veterinário e diretor do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP), traz orientações preciosas para quem ama seus bichos de estimação
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O banho do pet em casa durante a pandemia de Covid-19

Nosso colunista traz orientações sobre como dar banho em casa e garantir a higiene do animal sem qualquer risco

Por Dr. Mario Marcondes
Atualizado em 14 Maio 2020, 14h10 - Publicado em 14 Maio 2020, 14h09

Com a paralisação temporária de pet shops em função da pandemia de Covid-19, muitos brasileiros passaram a dar banho e fazer a higiene do animal de estimação em casa.

Em estados como São Paulo, mesmo nos hospitais e centros de saúde veterinários, serviços de banho e tosa foram considerados não essenciais no período de quarentena. E, assim, não deveriam estar funcionando. A exceção fica por conta de banhos medicinais administrados por especialistas a bichos com algumas doenças.

O fato é que existem algumas orientações básicas para dar banho em casa. Tanto para que a higiene seja adequada como para que não haja riscos ao pet.

Primeiro, a temperatura da água deve ser sempre morna (nunca quente demais ou gelada). O ideal é utilizar um chuveirinho para direcionar a água pelas partes do corpo do animal. Com o chuveiro convencional, a limpeza pode ficar desigual.

É fundamental usar xampu com pH neutro e próprio para cães — eles são vendidos em lojas de produtos para animais. Existem vários tipos e marcas de acordo com a pelagem, por exemplo. Jamais utilize xampus ou sabonetes humanos para os bichos sem orientação veterinária, pois eles podem gerar irritações e outras reações adversas.

Não há um tempo limite para banho, mas tenha bom senso. O importante é banhar o animal por inteiro, retirando toda a sujeira e a espuma depois.

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Nesse sentido, devemos ter atenção especial com as orelhas e os olhos. Recomendo empregar uma bola de algodão que se compra em farmácias para proteger os ouvidos do pet. Aplique a bola no conduto auditivo pressionando até fechar dos dois lados.

Abaixe a orelha do animal e, ao banhar a cabeça, evite direcionar os jatos de água do chuveirinho na região próxima ao conduto auditivo. Melhor fazer uma concha com a mão e derramar a água na cabeça.

Em relação aos olhos, você pode ensaboar a região da cabeça mas tomando cuidado para não se aproximar demais ou deixar que o xampu ou espuma entre em contato com eles, o que poderá irritá-los. Use o jato de água do chuveirinho em baixa intensidade para retirar o excesso de xampu ali.

Na hora da secagem, dá para usar uma toalha previamente e depois finalizar com o secador de cabelos na temperatura morna — em um dia mais quente pode-se até recorrer a temperatura fria.

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Durante a secagem, principalmente para animais de pelagem longa, pode-se utilizar uma escova também. Lembro que é normal haver queda dos pelos.

Reforço aqui a contraindicação de uso de produtos de humanos para os animais. Hoje temos soluções próprias muita boas e com custo acessível, com a vantagem de serem testadas previamente para aquela espécie.

Mesmo animais mais nervosos costumam se adaptar bem aos banhos caseiros. Afinal, eles estão em seu território. Mas, se houver alguma dificuldade, convém falar com o veterinário e pedir orientação.

Alguns animais possuem doenças específicas de pele que são remediadas com banhos medicinais. No caso, essa parte do tratamento pode continuar a ser feita em ambiente hospitalar por uma equipe especializada.

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