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Autismo: SUS passa a oferecer teste para detecção precoce em crianças

Aplicação de questionário é indicada dos 16 aos 30 meses e permite encaminhar a criança para especialistas logo cedo na vida

Por Maurício Brum
20 set 2025, 04h00
autismo-adultos
Em qualquer idade, buscar um diagnóstico de TEA exige cuidado para não confundir com outros transtornos, que com frequência são concomitantes (Freepik/Freepik)
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O Ministério da Saúde publicou nesta quinta-feira (18) uma nova orientação relacionada à triagem precoce do autismo. Agora, o Sistema Único de Saúde (SUS) deve realizar um teste que detecta sinais do transtorno do espectro autista (TEA) em todas as crianças com idades entre 16 e 30 meses de vida, durante consultas na atenção primária.

Parte da nova linha de cuidado para o TEA, a medida busca chegar a um diagnóstico precoce quando os sinais estão presentes, algo que pode ser decisivo para propiciar uma maior autonomia e capacidade de interação social ao longo da vida.

+Leia também: A redescoberta do autismo

Como vai funcionar

Profissionais da atenção básica no SUS passam a ser orientados a aplicar o Questionário Modificado para a Triagem do Autismo em Crianças, um teste conhecido pela sigla em inglês M-Chat.

Trata-se de um questionário com 23 perguntas simples e autoaplicáveis, que devem ser respondidas pelos pais ou responsáveis. O teste é validado no Brasil e recomendado desde 2017 pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) como um dos métodos confiáveis para identificar sinais do TEA precocemente.

É importante enfatizar que o M-Chat é considerado um teste capaz de identificar sinais de autismo na janela indicada pelo Ministério da Saúde, entre os 16 e 30 meses. Outros métodos são indicados caso um diagnóstico não tenha sido obtido nessa etapa e a pessoa tente investigar a situação mais tarde na vida.

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+Leia também: Autismo em adultos: quais são os sinais?

O questionário está disponível na Caderneta Digital da Criança e no prontuário eletrônico do E-SUS, facilitando o registro dos resultados para conhecimento da família e de especialistas que venham a atender a criança.

O TEA no Brasil

Estimativas do IBGE indica que o Brasil hoje tem cerca de 2,4 milhões de pessoas com autismo. O número equivale a cerca de 1% da população nacional.

Como o nome do TEA sugere, o autismo hoje é entendido como um espectro, com características multifacetadas que afetam a capacidade de autonomia e interação social de formas diferentes, variando de pessoa para pessoa.

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Especialistas apontam que o diagnóstico precoce e o início de um acompanhamento profissional é decisivo para minimizar os impactos do autismo sobre a vida cotidiana da pessoa no espectro, favorecendo a indicação para que testes como o M-Chat sejam realizados já no começo da vida para definir as melhores abordagens, caso elas sejam necessárias.

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