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O suicídio nas redes sociais

Pesquisa revela como os internautas brasileiros estão abordando esse assunto. E o cenário, infelizmente, não é dos melhores

Por Vand Vieira
Atualizado em 14 fev 2020, 18h25 - Publicado em 29 jul 2017, 15h36
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  • Precisamos falar (sério) sobre suicídio. O novo apelo decorre de um monitoramento virtual realizado entre abril e maio deste ano pela agência nova/sb, onde foram capturadas e analisadas 1 230 197 menções ao tema no Brasil dentro das principais redes sociais.

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    Vamos aos dados. Com relação ao conteúdo, 34,2% eram piadas ou memes. Esse tipo de comentário superou as opiniões (24,4%), as citações (22,1%), as notícias (7,5%), os relatos (6,3%) e os depoimentos (5,5%).

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    E o pior: 18,3% das postagens avaliadas foram consideradas negativas ou preconceituosas, reforçando tabus ou até incentivando pessoas a atentarem contra a própria vida. Por outro lado, 28,8% das menções demonstravam conscientização sobre o tema e, em 52,8%, não havia um posicionamento claro por parte do autor.

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    A maioria esmagadora do conteúdo veio do Twitter (94,2%), que deixou para trás Facebook (5%), Youtube e Instagram (0,4% cada). Porém, de modo geral, o suicídio é um tópico periférico na web. Ele muitas vezes se restringe a grupos específicos de conexões — os grandes influenciadores digitais tendem a ficar de fora.

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    Os estados que registraram mais menções foram Rio de Janeiro e São Paulo, representando, respectivamente, 27,5% e 17,9% desse material. Minas Gerais (9,9%), Pará (5,6%), Rio Grande do Sul (5,5%) e Santa Catarina (4,8) aparecem em seguida.

    Notícias que se destacaram

    A série do Netflix ’13 Reasons Why’, sobre uma adolescente que se mata, e o jogo Baleia Azul, que promove a automutilação entre jovens, totalizaram 84% das publicações analisadas e esquentaram as buscas relacionadas ao tema durante o período em que o dossiê foi feito.

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    Tanto que a quantidade desse tipo de pesquisa no Google em um só mês de 2017 superou em duas vezes a da média de setembro dos últimos cinco anos. E por que comparar com esse mês especificamente? Porque ele marca a principal campanha de prevenção do suicídio no país, a Setembro Amarelo.

    Comentários envolvendo depressão (quase 8%) e intolerância (4%) também merecem destaque. Ainda mais se pensarmos que colocar o assunto em pauta e apoiar quem atravessa momentos difíceis são duas das práticas essenciais para prevenir até 90% dos casos de suicídio, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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