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O que é a síndrome de Burnout?

Conheça as causas, os sintomas e o tratamento da síndrome de burnout, que afetou recentemente a jornalista Izabella Camargo, demitida da Globo

Por Theo Ruprecht
Atualizado em 12 mar 2020, 08h10 - Publicado em 8 nov 2018, 17h46

O caso da jornalista Izabella Camargo, demitida da Rede Globo, levantou a pergunta: o que é a síndrome do Burnout e quais seus sintomas? Trata-se, em resumo, de uma mistura de cansaço extremo (exaustão) combinado com estresse, que precisa ser provocada em função do trabalho.

A origem da expressão é inglesa e poderia ser traduzida como “queimar-se por completo”. Esse esgotamento decorrente da profissão, segundo a Isma-BR, atinge 30% da população economicamente ativa do Brasil.

Você desconfia que está a um passo da síndrome do Burnout quando começa a exagerar no uso de estimulantes, como café e refrigerante, para permanecer alerta. Em excesso, esses artifícios, além de não resolverem o problema, podem causar danos ao organismo.

O impacto da exaustão, não só na saúde, mas na produtividade, é devastador. É até curioso, mas se esse pessoal passasse mais tempo descansando e menos se matando no escritório, provavelmente renderia mais em menos tempo. Izabella Camargo, por exemplo, pediu um afastamento de suas funções na televisão tempos atrás.

Isso sem contar que muitas vezes a pessoa mergulha na infelicidade. Se a conjuntura não ajuda, ficará a um passo da depressão.

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Os sintomas da síndrome de Burnout

Identificá-la não é difícil. Existem vários sinais da condição:

• Queda acentuada na produtividade
• Apatia
• Mau humor
• Fadiga
• Pessimismo
• Problemas de relacionamento no serviço
• Insônia
• Tensão muscular
• Pele ressecada
• Problemas gástricos

O tratamento do Burnout (e a prevenção)

Se o problema é a exaustão, a solução é o descanso. Férias ou períodos de afastamento podem ajudar. No entanto, se o emprego acaba exigindo demais da pessoa e não a reconhece devidamente, às vezes será necessário procurar outro campo de atuação.

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A meditação também pode ser uma alternativa. Um estudo da Escola de Medicina Icahn do Hospital Monte Sinai, nos Estados Unidos, recrutou 94 mulheres de 30 a 60 anos e pagou a viagem delas para um resort na Califórnia. Enquanto um grupo foi matriculado em um curso de meditação, o outro ficou à vontade para curtir o local.

Após seis dias, as duas alas apresentaram resultados positivos: redução expressiva do estresse e fortalecimento da imunidade. Dez meses depois, nova avaliação. Dessa vez, os efeitos se revelaram mais duradouros nas adeptas da meditação.

Fora isso, é imprescindível conversar com um profissional. Ele pode receitar terapia cognitiva comportamental (ou outro tipo de atendimento psicológico). Eventualmente, remédios entram em cena. É o caso dos antidepressivos.

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