Inverno: Revista em casa a partir de 10,99

A solidão nos lares de idosos

Ela chega a ser preocupante em clínicas e residenciais, apontam pesquisadores

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 mar 2021, 11h22
foto de porta de lar de idoso
Assistência profissional e família ajudam a suprir solidão e suas repercussões à saúde. (Foto: NeoLeo/Getty Images)
Continua após publicidade

Ciente de que se sentir sozinho é um fator que pode abalar o bem-estar físico e mental, uma equipe liderada pela enfermeira Clare Gardiner, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, empreendeu uma revisão de estudos sobre a presença da solidão em clínicas e instituições de longa permanência (ILPIs).

E a conclusão foi, no mínimo, crítica: a prevalência de solidão considerada moderada foi de 31 a 100% e a de solidão severa variou de 9 a 81% (dependendo da pesquisa consultada).

Os achados cobram um olhar mais atento à saúde psíquica e social de idosos que vivem nesse contexto. Até porque, com o envelhecimento populacional, tem aumentado o número de pessoas acima de 65 anos morando em clínicas e residenciais de forma temporária ou permanente.

Ninguém está sozinho

Residencial, família, profissionais de saúde: todos têm um papel a cumprir.

As visitas: o convívio com familiares e amigos é essencial para alguém não se sentir de lado ou excluído. Daí a importância das visitas presenciais, ainda que em horários marcados.

Continua após a publicidade

As atividades: uma agenda de tarefas e jogos cria uma rotina mais movimentada e incentiva o contato com outras pessoas. Pode ser oficina de artesanato, aula de música ou mesmo xadrez e dominó.

As consultas: a avaliação médica e psicológica — assim como toda a abordagem multiprofissional — permite identificar e aliviar sentimentos e doenças mentais que precisam de tratamento.

A comunicação: ainda mais em tempos de pandemia, recursos tecnológicos como chamadas de vídeo aproximam a família e diminuem os momentos de solidão. O celular é aliado nessas horas.

Continua após a publicidade

Os exercícios: além das atividades que trabalham a cabeça, mexer o corpo melhora a disposição e a conexão com os outros. Os exercícios físicos são muito bem-vindos à saúde mental.

A assistência: não é incomum ver casos de pessoas que são “esquecidas” pela família em ILPIs. O apoio da clínica e de assistentes sociais ajuda a resolver impasses ligados à negligência.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
OFERTA DE INVERNO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.