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Cansaço: confira seis doenças associadas ao esgotamento físico

Sensação de fadiga pode ser algo sério e consequência de diferentes problemas de saúde

Por André Bernardo e Lucas Rocha
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h17 - Publicado em 20 fev 2017, 09h03

Nos tempos atuais, a sensação de cansaço tende a ser subestimada. Estamos imersos em uma rotina atribulada de trabalho, estudos e responsabilidades domésticas.

E mais: somos cobrados a apresentar produtividade no meio desse turbilhão de atividades. Para alguns, é significado de corpo mole ou até mesmo preguiça. Para outros, assumir o esgotamento é um sinal de fraqueza.

No entanto, esse pode ser um dos primeiros sinais de várias doenças. Por isso, quando a canseira estiver acima do aceitável, é importante dar um pulo ao médico para ver se há algo mais sério acontecendo.

Preparamos uma lista de condições que podem trazer, entre outros sintomas, a estafa.

+ Leia também: Está sentindo cansaço? A razão pode estar no seu prato

Anemia

Baixa na produção de hemoglobina, proteína que transporta o oxigênio pelo sangue, gera fraqueza e indisposição. A principal causa da anemia é a deficiência de ferro, que afeta 20 a 30% da população mundial, sendo a alteração hematológica mais comum.

A condição pode ser causada por vários fatores, incluindo deficiências nutricionais devido a dietas inadequadas ou baixa absorção de nutrientes, infecções, inflamação, doenças crônicas e questões ginecológicas e obstétricas.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a anemia como um grave problema de saúde pública global. A OMS estima que 40% das crianças entre os 6 e os 59 meses de idade, 37% das mulheres grávidas e 30% das mulheres entre os 15 e os 49 anos de idade em todo o mundo são anêmicas.

Apneia

Um dos principais distúrbios do sono, reduz a oferta de oxigênio para o organismo ao restringir a passagem de ar pelas vias aéreas. Resultado: sonolência excessiva no dia seguinte.

Durante o sono, o corpo passa por um processo de restauração que é fundamental para funcionamento saudável do cérebro e da saúde física e mental.

A deficiência de sono pode trazer danos imediatos ou prolongados. Quem sofre de apneia frequentemente passa de um sono mais profundo para mais leve durante a noite. Isso significa que raramente permanecem tempo suficiente em estágios profundos e restauradores do sono.

Portanto, muitas vezes ficam cansados durante o dia. O problema pode apresentar alterações de humor e comportamento, além de aumentar o risco de acidentes.

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Hipotireoidismo

Os hormônios da tireoide ditam o ritmo de trabalho das células de todo o corpo. Quando cai ou cessa a produção, o indivíduo padece de fadiga, desânimo e apatia.

O hipotireoidismo é causado, na maioria dos casos, pela Tireoidite de Hashimoto, geração de anticorpos que agridem a própria glândula, podendo também ser provocada pela falta ou pelo excesso de iodo na dieta.

O quadro precisa ser tratado ou pode levar à redução de desempenho físico e mental, além de alterações nos níveis de colesterol, com elevação das chances de problemas cardíacos.

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Cansaço pode ser sinal de doenças (Foto: Gustavo Arrais/Veja Saúde)

Depressão

Mais do que cansaço, pessoas deprimidas relatam prostração. Em resumo, não sentem ânimo para fazer as refeições, sair de casa, ver amigos…

A depressão é um transtorno grave que interfere na vida diária dos indivíduos. As causas são multifatoriais, incluindo componentes genéticas, características biológicas, questões ambientais, psicológicas e sociais.

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Cerca de 280 milhões de pessoas no mundo vivem com depressão, de acordo com a OMS. Quase 4% da população mundial é afetada, incluindo 5% de adultos e 5,7% de idosos.

Ela é considerada a principal causa de incapacidade e contribui significativamente para a carga global de doenças.

DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, mais conhecida pela sigla DPOC, forma um grupo de agravos respiratórios caracterizadas por obstruir as vias aéreas de maneira crônica.

Na lista podemos incluir a bronquite crônica, associada ao estreitamento das vias aéreas causado pela inflamação dos brônquios, e o enfisema pulmonar, que provoca danos irreversíveis nos alvéolos.

Na fase inicial, a doença ligada ao tabagismo tira o fôlego num sobe e desce de escada. Com os anos, porém, tomar banho em pé ou ficar muito tempo deitado na mesma posição exige esforço.

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A DPOC apresenta uma alta taxa de complicações. Sem cura, a condição é tratável com medicamentos e reabilitação pulmonar.

+ Leia também: Falta ferro, sobra anemia

Fadiga crônica

De origem desconhecida e difícil diagnóstico, a síndrome, que afetaria 1,5% da população, traz repercussões físicas e cognitivas. Há quem fique de cama por causa dela.

Conhecida pelo cansaço intenso, ela tem o diagnóstico mais comum em mulheres, por volta dos 40 a 50 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia. E piora: a fadiga não melhora com o repouso.

Outros sintomas incluem problemas de memória, falta de concentração, dor de garganta, presença de gânglios dolorosos no pescoço ou nas axilas, dores musculares e nas articulações, sono insuficiente, irritabilidade e outras alterações de humor.

Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o tratamento e o prognóstico.

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