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Vacina contra herpes-zóster reduz risco de infarto e AVC, diz estudo

Outros estudos já exploraram a relação entre vacinas e redução de males cardiovasculares

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 ago 2025, 15h30
vacina-herpes-zoster
Vacina contra herpes-zóster está disponível no Brasil na rede privada (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)
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Cientistas descobriram novos benefícios da vacina de herpes-zóster para o organismo. Os dados inéditos foram apresentados no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC), realizado em Madri, na Espanha.

Associada à reativação do vírus varicela-zoster, o mesmo que causa a catapora, a doença pode provocar uma diversidade de sintomas, como febre, coceira, dor de cabeça, mal-estar e dores nos nervos. A inflamação pode durar meses e levar à dor crônica intensa e de difícil controle.

Os problemas podem ser prevenidos pela vacina, disponível no Brasil na rede privada e indicada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) para pessoas a partir de 50 anos e imunocomprometidos a partir de 18 anos.

+ Leia também: 10 gráficos para entender a crise na vacinação brasileira

A ampla revisão da literatura científica revelou que o imunizante está associado a um risco menor de ataque cardíaco e de acidente vascular cerebral (AVC).

Em números, a pesquisa mostrou uma redução de 18% e 16% no risco de eventos cardiovasculares em adultos com 18 e 50 anos ou mais, respectivamente.

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O médico infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm, observa os resultados como positivos, mas sem grande surpresa. “Existem dados de outras doenças, como gripe, que mostram uma maior incidência de doenças cardiovasculares no período pós infecção”, explica Kfouri. 

+ Leia também: Fiocruz: Estudo confirma eficácia da vacina da dengue entre adolescentes brasileiros

“É mais um estudo que coloca um pouco mais de luz nessa questão: a prevenção de infecções virais se correlaciona com a redução de complicações cardiovasculares em indivíduos vacinados”, acrescenta o infectologista.

Os autores admitem que o trabalho apresenta limitações. Quase todas as evidências vieram de estudos observacionais, isso significa que são propensos a vieses e não devem ser usados ​​para inferir causalidade. Por isso, sugerem a necessidade de pesquisas complementares na área.

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“Fatores de confusão são sempre inúmeros. Geralmente, quem toma vacina é mais preocupado com a saúde, por exemplo. Provavelmente, cuida melhor da dieta, do peso e não fuma. São muitos vieses para se considerar, por mais que o estudo seja rigoroso”, resume Kfouri.

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