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Transplante de órgãos: a vida que continua

No Setembro Verde, especialistas da Dasa mostram os avanços da medicina em protocolos que dão uma nova chance para quem precisa

Por Abril Branded Content
Atualizado em 10 nov 2022, 10h56 - Publicado em 9 set 2022, 12h35
Dasa
 (Dasa/Divulgação)
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Criado para ajudar a vencer tabus, esclarecer dúvidas, superar medos e reduzir o desconhecimento que ainda cerca o assunto, o Dia Nacional da Doação de Órgãos,1 27 de setembro, tem o potencial de salvar vidas – e todo o mês é marcado pela cor verde para incentivar as ações com esse propósito.

No Brasil e no mundo, as incertezas geradas pela Covid-19 impactaram de forma negativa a doação de órgãos e tecidos, diminuindo, assim, o número de procedimentos. Por aqui, caímos de 18,1 doadores por milhão de pessoas, em 2019, para 15,8 em 2020.2 No primeiro trimestre de 2022, mesmo com a vacinação avançada entre a população adulta e a percepção de variantes menos agressivas do vírus, as taxas não se recuperaram como esperado.3

Qualquer pessoa, desde que compatível com o receptor e sem doenças infecciosas graves ou infectocontagiosas, é potencial doadora, em vida, de um dos rins, de medula óssea, de parte do fígado e do pulmão – é o chamado transplante intervivos. Já um indivíduo pós-morte encefálica, ou seja, na ausência das funções neurológicas, pode ter coração, pulmão, fígado, rins, pâncreas, córneas, intestino, pele, ossos e válvulas cardíacas usados nessas cirurgias.4

O Brasil, felizmente, conta com centros de excelência habilitados a realizar os mais complexos tipos de transplante. Contando com uma equipe multidisciplinar para cirurgias que envolvem fígado, rim e pâncreas, o Hospital São Lucas Copacabana, no Rio de Janeiro, pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, está próximo à marca de 150 transplantes hepáticos desde o início do programa, em 2018. A instituição é também responsável pela concretização pioneira na América Latina de transplantes intervivos em casos de câncer colorretal com metástase no fígado.

“Até realizarmos esse novo protocolo, que foi desenvolvido na Noruega, a única opção para esses pacientes era a retirada da parte do fígado atingida pelo tumor. Mas, quando o câncer tomava todo o órgão, não havia nada mais a ser feito. O procedimento oferece boas perspectivas e um aumento de sobrevida de cinco anos em 60% dos casos”, celebra o dr. Eduardo Fernandes, cirurgião especialista em transplante de órgãos do abdômen do São Lucas Copacabana.

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Eduardo Fernandes, cirurgião especialista em transplante de órgãos do abdômen do São Lucas Copacabana -
Eduardo Fernandes, cirurgião especialista em transplante de órgãos do abdômen do São Lucas Copacabana – (Dasa/Divulgação)

O dr. Alan Castro, nefrologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), marca que também pertence à Dasa, no Rio de Janeiro, destaca o serviço de transplante renal da instituição, pelo qual é responsável. “Uma experiência de 24 anos cujo propósito é prolongar e melhorar a qualidade de vida da pessoa com falência renal funcional. Ao longo dessa trajetória, o CHN foi responsável por mais de 350 transplantes de rim”, observa. O Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) ocupa, ainda, o quarto lugar entre os hospitais que mais realizam transplantes de medula óssea (TMO) no Brasil5 – indicado para doenças do sangue, como leucemia e linfoma.

Alan Castro, nefrologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) -
Alan Castro, nefrologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) – (Dasa/Divulgação)
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“As células-tronco responsáveis por produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas servem para defender nosso corpo de ataques de agentes estranhos, distribuir oxigênio para as demais células e controlar hemorragias, respectivamente. Quando as células-mãe param de funcionar corretamente, pode ser necessário realizar um transplante de medula óssea”, explica o dr. Celso Arrais, diretor nacional de hematologia da Dasa e hematologista do Hospital Nove de Julho, também pertencente à Dasa, em São Paulo. O procedimento pode ser feito com a medula da própria pessoa ou com a de um doador. Em centros de referência, como o Hospital Nove de Julho e o Complexo Hospitalar de Niterói, tanto receptor quanto doador são acompanhados por equipes altamente capacitadas a atender todas as suas necessidades.

Celso Arrais, diretor nacional de hematologia da Dasa e hematologista do Hospital Nove de Julho -
Celso Arrais, diretor nacional de hematologia da Dasa e hematologista do Hospital Nove de Julho (Dasa/Divulgação)

Com histórico igualmente bem-sucedido em TMO e em cirurgias de fígado e de rim, o Hospital Brasília, pertencente à Dasa, no Distrito Federal, foi o primeiro a executar, em 2019, transplante renal por meio de cirurgia robótica com equipe 100% brasileira. “Esse método traz diferenciais positivos, como menos dor, mais precisão, menos sangramento e alta precoce”, diz o dr. Fransber Rodrigues, urologista do Hospital Brasília. “O número de pacientes que volta a ter uma vida mais próxima do normal após o transplante é grande”, ressalta.

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Dr Fransber (2)
Fransber Rodrigues, urologista do Hospital Brasília – (Dasa/Divulgação)

Para ser um doador em vida, acesse o site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote) e faça seu cadastro: https://www.adote.org.br/.

“A doação é uma belíssima ação de altruísmo, que significa ‘ausência de egoísmo e interesse para com os outros’”, finaliza o dr. Alan Castro.

  1. https://bvsms.saude.gov.br/27-9-dia-nacional-da-doacao-de-orgaos-2/
  2. https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-03/numero-de-doadores-de-orgaos-volta-cair-em-2021-diz-associacao
  3. https://site.abto.org.br/publicacao/xxviii-no1/
  4. https://site.abto.org.br/transplantes/tudo-sobre-transplante/
  5. https://portalhospitaisbrasil.com.br/chn-conquista-4o-lugar-como-o-hospital-que-mais-realiza-transplantes-de-medula-ossea-no-brasil/ 
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