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Radar da saúde: Bolsa Família evitou milhares de mortes e milhões de internações

Programa de transferência de renda ajudou a reduzir mortalidade no país. Acompanhe notícias, achados e pontos de atenção na mira de VEJA SAÚDE

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 jul 2025, 14h00
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O impacto do Bolsa Família na saúde pública: queda de 20% na mortalidade em duas décadas (Ilustração: Carol D'Avila/Veja Saúde)
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Mais de 700 mil óbitos e ao menos 8,2 milhões de hospitalizações prevenidos. Eis o saldo em termos de saúde pública do Bolsa Família, iniciativa estabelecida em 2003 para conferir um suporte à renda de lares carentes no país.

Uma análise internacional publicada no periódico científico The Lancet Public Health revela que o programa governamental teve repercussões diretas e indiretas no bem-estar da população brasileira.

Isso porque, além de mitigar um dos fatores que aumentam a exposição a doenças — a desigualdade social —, o projeto exige como contrapartida para a inclusão dos beneficiários requisitos como exames de pré-natal, frequência escolar e vacinação infantil.

Não à toa, um dos impactos mais notáveis se deu entre as crianças: 48% de redução de internações e queda de 33% nas mortes de menores de 5 anos.

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(Ilustração: Carol D'Avila/Veja Saúde)

Passado: bactéria da hanseníase já estava nas Américas há mil anos

Durante muito tempo, acreditou-se que o micro-organismo causador dessa doença desfigurante teria chegado ao nosso continente com os europeus. Mas uma nova pesquisa descobriu que, embora o principal agente da hanseníase tenha vindo com os exploradores, outra espécie da bactéria já estava presente nas Américas muito antes disso.

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(Ilustração: Carol D'Avila/Veja Saúde)

Futuro: o remédio que aumenta em 100% o colesterol bom

Há décadas os cientistas tentam criar um medicamento capaz de alavancar os níveis de HDL, o “colesterol bom”. Não conseguiram. A história pode mudar com o obicetrapibe, nova molécula exitosa nos testes iniciais, mas que terá de provar que, além de elevar o HDL, também diminui o risco de piripaques cardíacos — ao menos, ela se mostrou capaz de baixar o “colesterol ruim”.

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(Ilustração: Carol D'Avila/Veja Saúde)

Um lugar: o elo entre toxinas e câncer em Gana

O país africano apresenta a maior taxa de prevalência de câncer de fígado no continente, e uma das hipóteses por trás desse cenário é a exposição da população a toxinas liberadas por fungos durante o processo de estocagem de alimentos como amendoim e alguns cereais. De olho nisso, pesquisadores cobram uma acareação urgente.

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(Ilustração: Carol D'Avila/Veja Saúde)

Um dado: 1 em 7 mortes prematuras ligada a ultraprocessados

O alerta vem de um estudo com dados de nações como Brasil, México, Reino Unido e Estados Unidos. O aumento de 10% na ingestão desses alimentos industrializados ricos em gordura, sódio, açúcar e aditivos foi associado a um salto significativo no risco de morrer precocemente. Nas nações desenvolvidas, a ingestão frequente foi ligada a 14% dos óbitos prematuros.

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(Ilustração: Carol D'Avila/Veja Saúde)

Uma frase: Luiz Mauro Sá Martino

“Coma mais vegetais. Faça exercícios. Elimine as rugas (…) Seja a próxima pessoa bilionária. Treine 20 minutos por dia e perca até 10 quilos por mês (…) Reserve todos os dias um tempo para você. O imperativo parece ser o único modo verbal da língua contemporânea. Mas por que tantas ordens? Por que tantas normas para ser perfeito? (…) Porque, hoje em dia, a vida normal não aceita nada menos do que a perfeição. Esse ideal a ser alcançado, ainda que às custas da saúde física e mental ou da vida afetiva, se tornou um dos imperativos da sociedade.”

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Luiz Mauro Sá Martino, doutor em ciências sociais, no novo livro Ninguém É Perfeito (BestSeller)

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