Revisões recentes mostraram que as cirurgias minimamente invasivas para tratar o câncer de colo de útero estão ligadas a desfechos piores, quando comparadas à intervenção mais drástica, a retirada do útero.
“É um banho de água fria nessa abordagem, que vinha sendo bastante utilizada, mas ela ainda pode funcionar em um grupo seleto de pacientes, em casos selecionados com base na idade, no estadiamento do tumor e na intenção de preservar a fertilidade”, comenta Alexandre Ferreira Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).
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O médico lembra que nem precisaríamos estar discutindo cirurgia, já que a doença é evitável por meio da vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV) e da realização periódica do papanicolau, exame que detecta lesões pré-câncer.