Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Quais são as ISTs mais comuns e quais exames fazer para flagrá-las?

Testes servem para rastrear infecções sexualmente transmissíveis que não apresentam sintomas ou confirmar uma suspeita

Por João Antonio Streb
19 jun 2024, 14h08
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Você já deve ter percebido que, em anos recentes, o termo doença sexualmente transmissível (DST) deixou de ser usado e foi substituído por IST, trocando o termo “doença” por infecção sexualmente transmissível.

    Publicidade

    A mudança, aprovada pelo Ministério da Saúde em 2016, destaca a importância de monitorar a saúde sexual periodicamente. A ideia é que uma infecção nem sempre vai provocar sintomas e sinais claros tipicamente percebidos como uma doença.

    Publicidade

    E é justamente porque algumas dessas infecções podem evoluir de forma silenciosa que os exames de ISTs devem ser incluídos na rotina de quem mantém uma vida sexual ativa com diversos parceiros.

    +Leia também: PrEP: o que é, como funciona e quem pode usar o método de prevenção ao HIV

    Publicidade

    Quais são as ISTs mais comuns?

    São várias. Destacamos algumas a seguir:

    Quais são os principais exames de IST?

    Há testes dos mais diversos tipos, visando atingir a maior gama possível de enfermidades.

    Publicidade

    O médico é o responsável por indicar o exame mais adequado para o seu caso, seja por um rastreamento de rotina ou para confirmar uma suspeita específica com base em algum sintoma.

    Continua após a publicidade

    Exames de detecção de ISTs incluem:

    Publicidade

    Testes rápidos: as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Centros de Testagem e Aconselhamento costumam realizar esse exame, dando o resultado em até 30 minutos. As ISTs pesquisadas incluem HIV, sífilis ou Hepatite B e C. A coleta de material pode ser através da coleta de saliva por um cotonete ou por uma gota de sangue no caso específico do HIV.

    Exames de sangue: consiste num exame de sangue laboratorial que coleta uma amostra maior que o teste rápido. Através desse método é possível detectar hepatite A, B e C, sífilis, linfogranuloma venéreo, herpes genital e clamídia. A técnica empregada nesse caso busca a existência de alguma resposta imunológica do organismo ou a presença direta do vírus.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Coleta de secreções: um pouco mais invasivo que os anteriores, esse modelo de exame coleta com um swab as amostras nas secreções da boca, olhos, vagina, uretra, colo do útero, ânus ou de alguma ferida genital. O teste é feito através de RT-PCR ou microscopia, podendo detectar clamídia, gonorreia, sífilis, tricomoníase, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo ou doença inflamatória pélvica (DIP).

    Exame de urina: após eliminar o primeiro jato de urina da manhã e limpar a área genital, o indivíduo faz xixi em um potinho. Esse material será testado através da urocultura ou PCR e poderá ser utilizado para diagnosticar clamídia, gonorreia ou tricomoníase.

    Biópsias: feita através da coleta de um pequeno pedaço de lesões ou verrugas encaminhado para análise laboratorial. Podendo ser recolhida da região da boca, ânus ou genitais, esse teste auxilia a diagnosticar donovanose, HPV e verrugas genitais.

    Continua após a publicidade

    Lâmpada de Wood: utilizando luz ultravioleta, é feita a análise da pele da região genital para confirmar o diagnóstico de pediculose, também conhecido como chato. A luz fluorescente auxilia a enxergar tanto os ovos quanto o parasita adulto.

    Exames de imagem: esses testes incluem ultrassom transvaginal ou pélvico, ressonância magnética ou tomografia computadorizada. Em geral, são usadas para verificar a complicação de algum outro quadro de IST, como DIP (causada por gonorreia ou clamídia) e neurossífilis.

    Exames ginecológicos rotineiros, como o papanicolau e a colposcopia, também podem flagrar ISTs.

    Continua após a publicidade

    Quando devemos realizar testes de ISTs?

    Além dos check-ups com urologistas e ginecologistas, também é recomendado o teste nas seguintes situações:

    Além dos testes, outras formas de prevenção como as vacinas contra HPV, são uma medida necessária de autocuidado e cuidado com o próximo.

    Caso você seja diagnosticado com uma IST, encare a situação com cautela e tranquilidade: busque orientação médica sobre os tratamentos existentes hoje para seu quadro – e lembre-se de usar preservativos.

    Continua após a publicidade
    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.