Não é de hoje que entidades científicas dedicam esforços para combater o zika vírus. A farmacêutica Sanofi Pasteur, da França, já havia anunciado o lançamento de um projeto para desenvolver uma vacina contra o agente infeccioso. Além disso, em julho deste ano, firmou uma parceria com o instituto de pesquisa do Exército dos Estados Unidos (WRAIR, na sigla inglês) para alavancar as pesquisas. Agora, ambos se unem à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que também vinha trabalhando paralelamente em nesse campo.
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A empresa francesa disse em comunicado que é até natural somar esforços com o instituto brasileiro. “Faz sentido que combinemos a nossa experiência e recursos com a Fiocruz, localizada no Brasil — foco das atuais experiências sobre zika. Temos um objetivo comum de desenvolver uma vacina para prevenir essa ameaça emergente”, diz um comunicado da farmacêutica.
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Os experts acreditam que, se correr tudo bem, a vacina estará disponível em até dois anos. Até o segundo semestre de 2015, o zika era encarado como uma dengue leve. E convenhamos que manchas vermelhas, febre e coceira, associadas a uma mortalidade baixíssima, não geram tanta preocupação. Mas o elo desse vírus com a microcefalia e a sua propagação pelo mosquito Aedes aegypti impõem desafios que não podem ser ignorados. Conheça 10 dilemas suscitados pela epidemia e como poderemos vencê-la clicando aqui.