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Paralisia de Bell: o que é a doença da jornalista Fernanda Gentil

Apresentadora perdeu os movimentos de parte do rosto e temeu ter sofrido um derrame; conheça as diferenças entre o AVC e a paralisia de Bell

Por Maurício Brum
28 fev 2024, 10h11

Um susto: em um vídeo divulgado no YouTube no dia 24 de fevereiro, a jornalista Fernanda Gentil revelou estar sofrendo com a paralisia de Bell, uma doença caracterizada pela perda dos movimentos em parte do rosto. Os sintomas, que começaram após o Carnaval, começaram a chamar a atenção da apresentadora quando ela tentou beijar o filho Gabriel e sentiu uma dormência na boca.

No início, após verificar a falta de movimentos se olhando no espelho, Gentil chegou a temer que os sintomas fossem sinal de um acidente vascular cerebral (AVC), mas recebeu um diagnóstico diferente após procurar ajuda médica.

+Leia também: Exercício como tratamento de 6 doenças neurológicas

Embora menos grave que um AVC, seu quadro também era um problema digno de atenção, do qual ela ainda não se recuperou totalmente: a paralisia de Bell, por vezes chamada de paralisia facial periférica.

Conheça mais sobre essa condição abaixo.

O que é a paralisia de Bell

Em linhas gerais, essa doença ocorre por uma inflamação no nervo do rosto, gerando uma perda de movimentos na parte superior da face. A inflamação tem causas diversas, podendo ter origem em condições autoimunes ou em infecções virais.

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Um dos motivos mais frequentes para uma pessoa manifestar a paralisia de Bell é a presença de vírus relacionados a casos de herpes simples ou de herpes-zóster que até então estavam assintomáticos: dormente, o vírus pode dar sinais pela primeira vez provocando a inflamação no rosto.

Quais são os sintomas e como é o tratamento

O sinal mais característico da paralisia de Bell é a perda dos movimentos na parte superior do rosto, mas a boca também pode ser afetada. Sintomas dessa doença incluem:

  • dificuldade para piscar os olhos
  • olhos secos
  • saliva escorrendo dos lábios
  • sensação de fraqueza em um lado do rosto
  • dores de cabeça, atrás do olho ou das orelhas
  • dificuldade de falar ou mastigar

Apesar dos incômodos e do desconforto estético, a paralisia facial periférica é uma condição temporária. Em geral, os sintomas começam a melhorar sozinhos em até duas semanas. No entanto, pode levar até 6 meses para uma recuperação completa do quadro.

Medicamentos antivirais, anti-inflamatórios e analgésicos podem ser receitados pelo médico para aliviar os sintomas e tentar promover uma melhora mais rápida do quadro. Enquanto houver dificuldade de piscar os olhos, pode ser necessário usar uma proteção especial na região.

Fisioterapia e acupuntura também costumam ser indicadas em alguns casos, de acordo com avaliação do médico sobre as necessidades do paciente.

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Como diferenciar a paralisia de Bell de um AVC

Embora seja uma doença temporária que não costuma deixar sequelas graves, é importante buscar ajuda profissional tão logo os primeiros sintomas apareçam. Uma paralisia facial pode ser indicativo de outro problema de saúde mais sério, a exemplo de um AVC, como temeu Fernanda Gentil.

A grande diferença de uma paralisia de Bell para um AVC é que, no caso do problema cerebral, também costumam ocorrer outros sintomas além da perda de movimentos no rosto: fraqueza e incapacidade de mexer um braço ou uma perna, por exemplo, além de danos cognitivos que incluem confusão mental e dificuldade de formular (não apenas pronunciar) frases.

Mas, mesmo que sua perda de movimento só ocorra no rosto, é fundamental procurar orientação médica para realizar os exames necessários e descartar outras suspeitas com sintomas parecidos.

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