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Os efeitos colaterais da pandemia

Uma reflexão e os destaques da nova edição da revista VEJA SAÚDE, que chega aos assinantes, às bancas e às telas dos brasileiros

Por Diogo Sponchiato
17 jul 2020, 15h30
capa veja saúde dores da pandemia
Imagem da capa de VEJA SAÚDE sobre as dores da pandemia, uma das matérias vencedoras do prêmio internacional.  (Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital)
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Sinto um incômodo quando ouço por aí expressões do tipo “o lado bom da pandemia é que…”. Diante de tanto sofrimento causado pelo vírus ou por suas repercussões no sistema de saúde, prefiro dizer que a situação que vivemos tem apenas efeitos colaterais. Uns são positivos, como a queda na emissão de poluentes e a rede de solidariedade armada para dar suporte a quem encara os desgostos da crise. Outros (a maioria, diga-se) são bem negativos.

Não estou falando do que o coronavírus em si apronta, mas das reações adversas que desencadeia em outras esferas da saúde física e mental. Chega a doer literalmente. Sim, explodiram as queixas e as buscas por soluções contra a dor de cabeça e nas costas com a pandemia. Culpa da vida mais confinada, parada, ansiosa e deprê que estamos levando.

Felizmente, os especialistas sabem identificar as origens do suplício e têm conselhos preciosos para prevenir ou eliminar as alfinetadas pelo corpo — assunto destrinchado pelo nosso repórter André Biernath na matéria de capa.

Outro efeito colateral terrível desta crise é seu impacto no diagnóstico e no tratamento do câncer. A agilidade na detecção e no início do contra-ataque à doença conta muitos pontos pela vida. Precisamos nos mobilizar enquanto sociedade — e, num país em que a maior parte da população depende do SUS, isso exige protagonismo do governo — para remediar os reflexos imediatos e vindouros da Covid-19.

Até porque outros males continuam à solta a despeito do coronavírus. É o caso da dor crônica, das doenças cardiovasculares, do câncer… e do racismo. O movimento que se seguiu à trágica morte de um negro nos Estados Unidos reacendeu a necessidade de discutir e encontrar saídas para a discriminação. Inclusive porque ela faz mal à saúde, como aponta nesta edição a jornalista Maria Tereza Santos, ex-estagiária da redação e engajada na luta antirracismo.

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Não são poucos os desafios nem seus efeitos colaterais. Tenhamos esperança e façamos nossa parte.

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