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O sequenciamento genômico em expansão

Primeira empresa a decifrar a genética do coronavírus abre sede no Brasil, ampliando potencial de pesquisa e oferta de exames no país.

Por Ingrid Luisa
1 jun 2022, 14h51
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  • Sequenciar rapidamente o RNA do vírus da Covid-19 foi um passo decisivo para o controle da pandemia.

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    Graças à leitura do código genético do Sars-CoV-2, cientistas conseguiram criar exames e fabricar vacinas em tempo recorde.

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    E, hoje, podem acompanhar o surgimento de variantes, assegurar a acurácia dos testes diagnósticos e reconstruir o caminho evolutivo do patógeno.

    Com o sequenciamento de nova geração, capaz de processar mais dados em menos tempo, um trabalho que demorava meses agora é concluído de forma mais rápida e barata.

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    Pois a empresa americana Illumina utilizou essa tecnologia no aparelho responsável pela primeira decodificação do coronavírus.

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    Uma das líderes do mercado genômico, a companhia aposta em alta precisão, capacidade de análise de grande volume de amostras e preços mais acessíveis, e agora inaugura, em São Paulo, sua sede na América Latina.

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    Não é exatamente uma estreia no país: as máquinas dela estão em 26 dos 28 principais laboratórios que fazem sequenciamento genético por aqui. “Além da tecnologia, prezamos a logística para atender todo o Brasil sem atrasos nos insumos”, diz Patricia Landsmann, head da Illumina na região.

    +Leia Também: Um novo jeito de ler o genoma dos vírus (e achar tratamentos)

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    Marco Temporal

    O DNA humano foi sequenciado pelo Projeto Genoma com a participação de laboratórios do mundo todo em mais de dez anos. Hoje se faz o mesmo com uma máquina em menos de 48 horas. Isso porque a técnica antiga processava só 96 fragmentos de DNA por vez, o que exigia centenas ou até milhares de repetições. Já os sequenciadores modernos podem ler até bilhões de fragmentos ao mesmo tempo.

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    Como a leitura é feita

    As etapas básicas seguidas pelos laboratórios

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    Preparação
    Primeiro o material genético é extraído da amostra biológica. Se for RNA, algumas técnicas o transcrevem para DNA com a enzima transcriptase reversa.

    Criação da biblioteca
    Fragmenta-se o material, e algumas sequências de bases (as letrinhas) são marcadas para serem identificadas uma a uma. Isso facilita a leitura depois.

    Decodificação
    É o sequenciamento propriamente dito: o aparelho lê por meio de processos bioquímicos cada letrinha do código genético, digitalizando e registrando a ordem.

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    Análise dos dados
    Após terem a sequência pronta, os cientistas podem fazer várias coisas — identificar um vírus, rastrear uma doença, revelar o grau de parentesco etc.

    +Leia Também: Teste genético: quando fazer? 

    No que a tecnologia pode ajudar

    Sequenciamento genômico atua em diversas frentes hoje

    Farmacologia
    Dados extraídos de estudos genéticos ajudam a verificar as reações adversas a medicamentos e a criar drogas mais seguras.

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    Microbiota
    Conhecer o perfil genético dos micro- -organismos da flora intestinal auxilia na prevenção e no controle de certas doenças.

    Agropecuária
    Grandes plantações e fazendas de gado usam o sequenciamento para melhorar as matérias–primas dos produtos que chegam ao público.

    Controle de qualidade
    Identificar eventuais micróbios presentes nas cadeias produtivas industriais evita contaminações na mercadoria final.

    Segurança
    Ambientes como UTIs precisam estar livres de patógenos. Pesquisas genéticas contribuem para fechar o cerco a bactérias resistentes.

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