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O que é micose: causas, sintomas, prevenção e tratamentos

Quando fungos atacam a pele, as unhas ou o couro cabeludo, surge a micose. Veja seus diferentes tipos e o que é bom para evitar ou tratar essas infecções

Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro
Atualizado em 18 ago 2020, 10h49 - Publicado em 23 out 2019, 17h39
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  • Uma infecção causada por um fungo, a micose costuma atacar a pele, as unhas e o couro cabeludo. Em geral, ela provoca sintomas como coceira, manchas brancas, rachaduras entre os dedos, deformação nas unhas. O tratamento envolve, além de certas mudanças de comportamento, a aplicação de remédios antifúngicos, que podem ser cremes ou sprays, por exemplo.

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    Os diferentes tipos de micose

    Eles são classificados em dois grandes grupos: superficiais ou profundos. Os primeiros ocorrem quando as condições ambientais — calor, umidade, pouca luz — favorecem o crescimento dos micro-organismos no nosso corpo.

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    Já as micoses profundas acometem pessoas que apresentam grave deficiência imunológica, como pacientes com aids ou em tratamento contra o câncer. Nesse cenário, a infecção pode atingir órgãos internos e até matar.

    A frieira, também chamada de pé de atleta, é uma das micoses mais comuns. Nesse quadro, os fungos se espalham entre os dedos, provocando bolhas de água, coceira, descamação e rachaduras na pele.

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    Já o couro cabeludo é uma região menos atingida pela micose entre os adultos. Por outro lado, crianças sofrem bastante com essa encrenca. Aqui, os fungos se alimentam da queratina dos cabelos, formando pequenas placas arredondadas nas quais os fios não crescem. Em geral, a região coça muito e arde.

    Vale mencionar também a onicomicose, tipo que deixa as unhas do pé ou da mão deformadas, grossas e amareladas. Ela é uma das infecções fúngicas mais resistentes ao tratamento.

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    E tem ainda a pitiríase versicolor, popularmente chamada de micose de praia ou pano branco. Ela é causada pelo fungo Malassezia furfur, um habitante natural da pele.

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    O calor e a oleosidade provocam sua multiplicação e fazem surgir manchas nas costas, no pescoço ou no rosto que variam do branco ao castanho. Diferentemente da maioria das versões da doença, essa não causa coceira.

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    Outro micro-organismo, a Candida albicans, pode alterar as mucosas e causar um tipo de micose conhecido como sapinho. Infecção comum em bebês, ela produz dolorosas placas brancas de aspecto cremoso. O mesmo micróbio ataca a região vaginal, desencadeando a candidíase.

    Causas e fatores de risco da micose

    Como a micose é transmitida e como prevenir?

    A micose passa de uma pessoa para outra por contato. O fungo pode estar no chão, na água ou em objetos, como sapatos ou toalhas. Quanto maior o calor ou a umidade, maior a proliferação e o risco de contágio.

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    Para evitar o problema, siga essas orientações:

    Sinais e sintomas

    O ferimento provocado pela micose, aliás, facilita a entrada de outros micro-organismos nocivos à saúde. Ou seja, essas lesões facilitam uma segunda infecção.

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    O risco é maior nas micoses de pé, uma região quase sempre coberta por calçados e meias. Se não for tratada, uma simples frieira pode se transformar em erisipela, doença infecciosa que se caracteriza por vermelhidão e inchaço nas áreas lesadas.

    O diagnóstico

    Como a micose pode passar despercebida no início, sobretudo quando se instala nos pés, é recomendável examinar o próprio corpo de tempos em tempos para flagrar o problema quanto antes.

    E atenção: manchas, coceiras ou descamação são facilmente confundidas com alergias. O mais prudente, portanto, é procurar um dermatologista diante de qualquer um desses sinais.

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    Se o exame no consultório não for conclusivo, o especialista solicita uma análise de mostras da área afetada em laboratório. Assim será possível identificar com segurança o tipo de micro-organismo e prescrever o tratamento mais eficaz.

    O tratamento

    Para debelar a micose, o médico receita remédios antifúngicos em formato de cremes, sprays e esmaltes. Em geral, a medicação deve ser usada de seis a oito semanas.

    Certos fungos, porém, são mais resistentes e exigem que o tratamento se prolongue por até um ano. Eles atacam especialmente as unhas e o couro cabeludo.

    Nesses casos, frequentemente loções e esmaltes fungicidas não bastam. Aí entram em centra alguns comprimidos, que via de regra são tomados diariamente.

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