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Apendicite: o que é, quais os sintomas e por que há risco de morte

Marcado por uma dor intensa no abdômen, esse problema precisa ser diagnosticado rapidamente para o tratamento ser eficaz

Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro
Atualizado em 15 ago 2025, 20h05 - Publicado em 3 out 2017, 18h40
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Apendicite é um quadro grave que requer atendimento médico (Foto: Halfpoint Images/Getty Images)
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O apêndice, órgão que faz parte do sistema imunológico, desempenha um papel importante no auxílio ao combate a doenças.

No entanto, ele também pode ser atingido por infecções e inflamar: o que caracteriza um quadro chamado apendicite. Sem o diagnóstico e tratamento adequado, há um risco de rompimento.

O quadro grave representa uma emergência médica e pode levar à morte. A seguir, contamos quais os principais sinais de alerta e tiramos outras dúvidas sobre o problema.

+ Leia também: Precisa operar? Conheça iniciativas e técnicas que melhoram cirurgias

O que é apendicite

A apendicite é uma inflamação dolorosa no apêndice, uma bolsinha localizada do lado direito do intestino grosso.

Trata-se da emergência cirúrgica mais comum nos pronto atendimentos ao redor do planeta.

O que causa apendicite

A apendicite acontece quando algum corpo estranho — pequenas porções de fezes, um parasita ou até sementes de frutas — obstrui essa estrutura, levando a um inchaço e ao aparecimento de um abcesso em sua ponta.

Ali contida, a secreção favorece a proliferação de bactérias. Cabe destacar que o processo de obstrução é progressivo, e resolvê-lo pode se tornar mais complexo. Por isso, é importante ficar de olho nos sintomas.

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Os sintomas da apendicite

  • Dor abdominal constante na região do umbigo
  • Inchaço abdominal
  • Dificuldade em mexer a perna direita
  • Febre
  • Vômito

Como você deve ter reparado, eles são comuns a outras doenças.

Por isso, ao surgirem, é preciso prestar atenção em sua evolução. Caso não haja melhora, e a situação piorar, não demore a buscar ajuda.

Vale lembrar que, no início, a dor abdominal e os outros sintomas não são tão intensos. Com o tempo, e a falta de tratamento, a quadro vai piorando.

apendicite
Dores intensas no abdômen que surgem de repente levantam a hipótese de apendicite (Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital)
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Fatores de risco

A apendicite pode ocorrer com pessoas de qualquer idade, tornando-se mais frequente no intervalo entre os 10 e os 30 anos.

Por isso é tão importante procurar ajuda médica quando há dor abdominal aguda — especialmente se o paciente for uma criança, que tem mais dificuldade em descrever o que está sentindo.

Com o passar do tempo, a incidência diminui. Mas isso não significa que o problema não possa dar as caras.

+ Leia também: Bupropiona: o que é, para que serve, efeitos e bula

É possível prevenir a apendicite?

Como a apendicite é um problema associado ao funcionamento do intestino, uma dieta rica em fibras, com frutas e verduras, pode diminuir o tempo de trânsito intestinal das fezes, reduzindo o risco de estacionarem no apêndice.

No entanto, ainda não se fala em medidas 100% eficazes visando à prevenção.

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Por isso, o primordial é ficar alerta em relação aos sintomas.

Como se diagnostica a apendicite

Além de levar em conta o relato dos sintomas, o médico apalpa a região mais baixa à direita do abdômen.

Uma dor muito intensa nesse momento é prenúncio da presença de inflamação no local.

Para completar a investigação, o especialista solicita um hemograma.

Se o resultado desse exame de sangue mostrar uma elevação no número de glóbulos brancos (células de defesa), é indicação de que há uma infecção.

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Radiografia, ultrassom ou a tomografia auxiliam na exploração.

Quando a cirurgia para apendicite é indicada?

Diante da suspeita de apendicite e enquanto se esperam os resultados dos exames, em geral o médico inicia o tratamento com antibióticos.

Mas a operação para extrair o apêndice, a chamada apendicectomia, ainda é o único modo 100% seguro de confirmar e extirpar a doença — em uma pequena porcentagem das intervenções, constata-se que o apêndice está normal.

A questão é que o problema se desenvolve rapidamente, entre 48 e 72 horas, e, se houver demora no diagnóstico, aumenta o risco de haver uma ruptura do apêndice, fazendo com que secreções se espalhem pelo peritônio, a membrana que reveste o abdômen.

Quando isso acontece, a infecção se dissemina e as bactérias caem na corrente sanguínea, causando uma infecção generalizada capaz de levar à morte, a septicemia.

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Por isso, a cirurgia para a retirada do apêndice é a principal medida em casos assim. A operação é considerada rápida e segura — e de fácil recuperação.

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