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Não é só a alimentação: veja 5 causas comuns para a prisão de ventre

Aquilo que você coloca no prato é um elemento importante na matemática da constipação, mas é possível ter problemas para fazer cocô mesmo quando se come bem

Por Maurício Brum
15 Maio 2025, 16h41
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Problemas diversos podem afetar o bom trânsito intestinal (Freepik/Freepik)
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Coma mais fibras, beba mais água… se você sofre com constipação intestinal, certamente já ouviu essas recomendações como solução. Mas o que acontece quando você já fez adequações na alimentação e ainda assim convive com a prisão de ventre?

Conheça algumas causas para esse problema que vão além do que está no prato de comida.

1. Sedentarismo

Essa talvez seja a principal causa de prisão de ventre além da alimentação. Manter o corpo ativo costuma ser uma ótima maneira de fazer o intestino funcionar como deveria. O contrário também é verdadeiro: quem não se mexe pode sofrer com um cólon preguiçoso.

A recomendação é ainda mais valiosa para idosos, que tendem a sofrer com a prisão de ventre por um combo de desidratação e sedentarismo.

+Leia também: Exercício físico combate inflamações no intestino

2. Estresse e outras condições psiquiátricas

Alterações no seu estado emocional podem afetar o funcionamento gastrointestinal. Quadros de depressão e ansiedade estão associados à constipação. Mas, de longe, a maior correlação é com situações estressantes, especialmente quando elas também afetam a rotina alimentar e de exercícios, criando um efeito dominó de fatores de risco para a constipação.

3. Segurar o cocô

É verdade que nem sempre você consegue ir ao banheiro quando a natureza chama, mas faça um esforço para atendê-la. Não evacuar quando o corpo está pedindo é receita para “treinar” seu intestino a não ficar tão sensível à necessidade de fazer cocô, tornando cada vez “mais fácil” segurar nas próximas vezes.

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Só que isso não é bom: a consequência é um cenário em que seu corpo não interpreta mais os sinais para ir ao banheiro quando deveria, gerando um acúmulo de massa fecal que vai ficando cada vez mais ressecada e difícil de eliminar. No limite, pode até formar um fecaloma, obstruindo todo o trânsito gastrointestinal. O quadro é uma emergência médica que pode levar a complicações graves.

4. Medicamentos

Alguns remédios podem alterar a forma como seu intestino funciona, seja pela ação no corpo ou por acabar com o equilíbrio da sua microbiota intestinal. Laxantes, em particular, podem gerar o efeito contrário ao pretendido se forem usados em excesso, já que alteram o funcionamento normal do cólon.

Canetas emagrecedoras, como Ozempic, Wegovy e Mounjaro, também podem interferir no trânsito intestinal.

Procure orientação médica caso a introdução de um novo fármaco no seu dia a dia esteja alterando sua rotina no banheiro.

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5. Doenças neurológicas

Diferentes problemas neurológicos afetam o funcionamento do intestino. Podem ser alterações súbitas, como aquelas causadas por um AVC, ou condições crônicas neurodegenerativas, como o Parkinson ou o Alzheimer.

Nesses casos, geralmente a pessoa já recebeu um diagnóstico antes de desenvolver as alterações características da constipação. Ainda assim, vale ter no radar que uma condição do tipo tende a afetar o bom funcionamento do intestino, mesmo quando a alimentação está em dia.

Outros problemas

É importante observar que a lista acima não contempla todos os problemas que podem levar à prisão de ventre. Até mesmo algumas condições famosas por outros sintomas, como a síndrome do intestino irritável (mais associada a crises de diarreia), podem provocar esse incômodo.

Em caso de alterações no seu fluxo intestinal normal, é fundamental buscar orientação médica para entender as origens do problema.

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