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Meningioma: entenda o tumor no cérebro que vitimou Antero Greco

Esse é o tumor cerebral diagnosticado com mais frequência - e que foi responsável pela morte do jornalista esportivo Antero Greco. Como é o tratamento?

Por Maurício Brum
17 Maio 2024, 08h42
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  • Um dos mais celebrados jornalistas esportivos do país, Antero Greco morreu em 16 de maio, aos 69 anos, em decorrência de um tumor cerebral. O conhecido apresentador do Sportscenter, da ESPN Brasil, lutava desde 2022 contra um meningioma.

    O quadro de Antero Greco é o mais comum dentre os tumores no cérebro, afetando cerca de 30% dos pacientes que têm uma alteração do tipo nessa parte do corpo. Ele acomete as meninges, membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal, e geralmente é um quadro benigno.

    No entanto, quando esse tumor é maligno (câncer), o tratamento se torna difícil.

    +Leia também: Quais as diferenças entre os tumores benigno e maligno?

    Como identificar um meningioma

    O meningioma é um tumor cerebral primário, isto é, origina-se no próprio cérebro – não é resultado da metástase de um câncer em outro órgão. Mas, apesar de acometer uma parte central para o funcionamento do corpo e da mente, ele pode evoluir de forma assintomática por anos, atrasando o diagnóstico.

    Os sintomas variam conforme a localização exata do meningioma, mas, quando ocorrem, costumam envolver dores de cabeça, visão turva e dormência nos membros. Também podem ocorrer alterações no equilíbrio, na audição e convulsões.

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    É importante observar que os sintomas podem ocorrer mesmo quando o quadro é benigno, já que a massa tumoral pode pressionar os neurônios e alterar seu funcionamento. O diagnóstico é confirmado com exames de imagem do cérebro, como uma ressonância magnética ou tomografia.

    Para confirmar se o quadro é benigno ou não, é necessária a realização de uma biópsia, em que uma amostra do tumor é removida cirurgicamente para análise em laboratório.

    Quais os tratamentos para o meningioma

    Quando o meningioma é benigno, o tratamento preferencial é a remoção total do tumor através de cirurgia, para evitar quaisquer complicações. Entretanto, esse método depende de fatores como a localização da massa no cérebro e a idade do paciente, aspectos que podem influenciar na segurança da operação.

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    O procedimento adotado normalmente é a craniotomia: um pedaço do crânio é removido pelo neurocirurgião para ter acesso ao tumor e removê-lo.

    Caso o meningioma seja benigno e não cause sintomas, também é possível adotar uma postura expectante: neste caso, o tumor cerebral é monitorado com exames periódicos para avaliar se segue do mesmo tamanho ou se está crescendo, o que pode gerar problemas.

    Já quando esse tumor é agressivo, como no caso de Antero Greco, o tratamento se torna mais difícil.

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    Se o quadro for um câncer, é preciso adotar técnicas complementares à cirurgia para reduzir o risco de recorrência e proliferação das células malignas. Com esse fim, normalmente são feitas várias sessões de radioterapia. Ainda assim, as chances de sobrevida podem ser reduzidas.

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