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Ressonância magnética: os cuidados necessários para a realização do exame

O exame é fundamental no diagnóstico de inúmeras enfermidades. No entanto, sua realização exige o cumprimento de recomendações importantes

Por Fernando Ide Yamauchi e Hilton Muniz Leão Filho*
Atualizado em 27 nov 2023, 09h12 - Publicado em 26 nov 2023, 12h11

A ressonância magnética começou a ser desenvolvida em 1946, sendo suas primeiras imagens geradas pelos físicos Paul Lauterbur em 1972 e Peter Mansfield em 1976.

Desde então, a técnica vem contribuindo– e muito – para o avanço da medicina diagnóstica, tanto que os dois físicos mencionados foram agraciados com o Nobel de Medicina e Fisiologia em 2003.  No Brasil, a tecnologia chegou em 1986 e representou um grande avanço.

Hoje, a ressonância magnética é um procedimento corriqueiro no rastreio e descoberta de doenças importantes, como aneurismas, derrames, tumores, processos inflamatórios, malformações, doenças cardíacas e até mesmo alterações intraútero.

O exame utiliza alta tecnologia, empregando um campo magnético e ondas de radiofrequência para criar imagens detalhadas do interior do corpo.

+ Leia também: Qual é a diferença entre tomografia e ressonância?

Durante o procedimento, o paciente é colocado em uma “máquina” (geralmente dentro de um cilindro) que contém um magneto potente, capaz de criar um campo eletromagnético ao seu redor, interagindo com os átomos de hidrogênio do corpo.

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Cuidados para realizar a ressonância magnética

O exame funciona como um grande imã capaz de atrair metais ferromagnéticos e induzir corrente elétrica. Por isso, é fundamental seguir certas recomendações para garantir a segurança de todos os envolvidos e a precisão dos resultados.

É imprescindível, por exemplo, que o paciente avise se possui dispositivos médicos implantados no corpo, como próteses, marcapassos e clipes de aneurisma. Materiais metálicos, como piercings, joias, grampos de cabelo e próteses dentais removíveis também precisam ser retirados, já que podem ser deslocados pelo campo magnético, com alto risco de acidentes graves.

O que muitos pacientes não sabem é que deve-se tomar cuidado também com as tatuagens e micropigmentações. Alguns pigmentos contêm uma maior concentração de ferro e podem induzir corrente elétrica e aquecimento local. Por isso, é fundamental informar no setor e evitar realizar o exame nas primeiras semanas após a realização.

Para cílios postiços (fixados com cola ou por técnica fio a fio), vale a mesma regra da tatuagem. Embora isso aconteça raramente, o local pode aquecer, causando dor e vermelhidão. Os cílios fixados com imã são contraindicação absoluta para a realização do procedimento.

No dia do exame, é importante ainda que os cabelos estejam secos, sem o uso de gel ou cremes, pois as moléculas de água e alguns materiais presentes nesses produtos podem interagir com imã, levando a aquecimento.

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Celulares, tablets, relógios inteligentes, cartões de crédito também devem ficar fora do ambiente da RM, com risco de desmagnetização.
Vale a pena frisar que o exame pode ser feito, na maioria das vezes, com segurança e sem intercorrências, mas a comunicação efetiva é fundamental para isso.

Um detalhe importante é que o uso de marca-passo, anteriormente considerado uma contraindicação absoluta ao exame, se mostrou seguro, possibilitando que pacientes com esse dispositivo possam realizar seus exames de forma segura, desde que tenha sido discutido com seus médicos previamente.

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* Fernando Ide Yamauchi e Hilton Muniz Leão Filho coordenam o time de Radiologia Abdominal e o núcleo de segurança do setor Ressonância Magnética do Delboni Medicina Diagnóstica, marca da Dasa

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