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Mais meninas e meninos precisam se vacinar contra o HPV

Diante da baixa adesão à vacina, o Ministério da Saúde lançou uma campanha para controlar o avanço do HPV (e dos tipos de câncer que ele causa)

Por Camila Maciel (Agência Brasil)
Atualizado em 3 mar 2023, 11h01 - Publicado em 15 mar 2018, 16h05

O Ministério da Saúde está preocupado com a baixa adesão à vacina do HPV e com a alta prevalência desse vírus entre a população. Também pudera: os dados nacionais mostram que, de 2014 a 2017, não mais do que 4,9 milhões de meninas tomaram a segunda dose contra o HPV, totalizando 48,7% na faixa etária entre 9 e 14 anos. É bem pouco.

Se considerada apenas a primeira dose, o número chega a 8 milhões, o equivalente a 79,2%. Entre os meninos, 1,6 milhão – ou 43,8% do público-alvo – tomaram a primeira dose. Só que a proteção só é garantida com as duas injeções (elas são aplicada com um espaço de seis meses).

Não à toa, o Ministério da Saúde lançou nova campanha publicitária para alertar sobre a importância das vacinas contra HPV e meningite para os jovens. A campanha convoca 10 milhões de adolescentes em todo o país. Devem se vacinar contra o HPV meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos (no ano passado, a faixa etária era entre 12 e 13 anos). As vacinas fazem parte do calendário de rotina disponível nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

A vacinação e o HPV no Brasil

A prevalência estimada do vírus no país é de 54,3%, segundo dados do projeto POP-Brasil, que entrevistou 7 586 pessoas nas capitais. A pesquisa revela que 37,6% dos participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.

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A vacina previne contra diferentes tipos de tumor. São 16 mil casos de câncer de colo do útero por ano e 5 mil mortes de mulheres pela doença – praticamente todos seriam evitados na ausência do HPV. Além disso, mais de 90% dos casos de tumor anal e 63% dos de pênis são atribuíveis a esse agente infeccioso. Há também episódios de câncer de boca decorrentes desse inimigo da saúde.

O HPV é transmitido sexualmente e vive nas mucosas dos seres humanos, tais como vulva, vagina, colo de útero, pênis e boca. Aos poucos, ele vai causando estragos nas regiões em que firma residência. O teste de HPV e o próprio papanicolau ajudam a detectar sua presença.

Esta matéria foi publicada originalmente pela Agência Brasil.

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