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Lô Borges segue internado após intoxicação por medicamentos; entenda quadro

Artista está na UTI após passar por traqueostomia para facilitar a ventilação mecânica

Por Maurício Brum
Atualizado em 28 out 2025, 10h34 - Publicado em 28 out 2025, 10h32
lo-borges
Lô Borges foi internado no dia 17 de outubro (João Diniz/Divulgação)
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O cantor Lô Borges segue internado em Belo Horizonte, em estado grave. Segundo informações repassadas pela família à imprensa, o artista de 73 anos precisou passar por uma traqueostomia no último final de semana, e agora respira com ajuda de ventilação mecânica.

A traqueostomia é realizada com uma incisão na traqueia, facilitando a passagem de ar diretamente para os pulmões. Geralmente, a técnica é utilizada se há uma obstrução nas vias aéreas superiores ou se o paciente precisa de ajuda da máquina para respirar por um período de tempo mais extenso.

Conhecido como um dos fundadores do Clube da Esquina, ao lado de outros grandes nomes como Milton Nascimento, Lô Borges deu entrada no hospital no último dia 17 de outubro, em decorrência de uma intoxicação por medicamentos. Entenda melhor o quadro.

Como ocorre uma intoxicação por medicamentos

A intoxicação por medicamentos ocorre pelo uso de doses excessivas de um remédio, de forma intencional ou acidental.

A maioria dos casos envolve medicamentos depressores do sistema nervoso (ansiolíticos, tranquilizantes e anticonvulsionantes), como barbitúricos ou benzodiazepínicos, mas também podem ocorrer casos relacionados a analgésicos, como o paracetamol, que em níveis exagerados pode causar falência hepática.

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Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), que compila informações desde os anos 1990, cerca de nove a cada dez casos de intoxicação por medicamentos envolvem fármacos de uso oral e ocorrem em casa. Em torno de 44% dos episódios são classificados como tentativas de suicídio, e outros 40% são enquadrados como acidentes.

A intoxicação acidental por medicamentos é especialmente comum em crianças, e aquelas menores de cinco anos correspondem a um terço do total de eventos registrados. É fundamental que pais e cuidadores não mantenham remédios ao alcance dos pequenos e fiquem atentos a qualquer sinal de ingestão excessiva.

O que fazer em caso de intoxicação acidental?

Fique atento a sinais como convulsões, vômitos, palpitações, alterações na fala, no comportamento, na respiração e/ou na consciência. Busque imediatamente um serviço de saúde e jamais tente solucionar uma suspeita de intoxicação acidental por conta própria.

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Outra orientação dos especialistas é que não se deve induzir o vômito, um erro comum nessas situações. Fazer a pessoa vomitar expõe o corpo a diversos riscos que podem agravar ainda mais o quadro de saúde, como uma pneumonia aspirativa, quando os fluidos acabam indo para os pulmões, algo ainda mais comum em casos de alteração de consciência.

Sempre que souber quais medicamentos foram utilizados antes da intoxicação, informe aos serviços de emergência. Saber disso pode influenciar no tratamento e ajudar a obter resultados mais eficientes. O período de recuperação para uma intoxicação por medicamentos pode variar muito, conforme o tipo de remédio, a dose utilizada, e aspectos individuais da saúde da pessoa.

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