PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Continua após publicidade

O que é, afinal, a sepse?

Essa complicação de uma infecção preocupa especialistas e autoridades. Saiba como os hospitais e a população podem combatê-la

Por André Biernath
Atualizado em 13 abr 2019, 10h35 - Publicado em 13 abr 2019, 10h35
o que é sepse
Mais da metade dos indivíduos com sepse nas UTIs do Brasil morrem (Ilustração: Estúdio Barlavento/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

Eis uma descrição clássica da septicemia (ou sepse, para os mais próximos): o sujeito tem um processo infeccioso causado por uma bactéria, um vírus ou um fungo. O problema se complica aos poucos e exige uma internação. O organismo, na tentativa de lidar com a bagunça toda, reage de maneira exagerada, provocando uma inflamação generalizada que acaba prejudicando órgãos importantes, como o coração, os rins e o cérebro.

Pois, segundo levantamento inédito da Universidade Federal de São Paulo, essa condição grave apresenta uma taxa de mortalidade elevada nas unidades de terapia intensiva (UTIs) espalhadas pelo Brasil. De acordo com os achados, publicados no prestigiado periódico The Lancet Infectious Diseases, mais da metade dos pacientes que chegam a esse estágio não sobrevive.

“É urgente criar um plano de estratégias para diminuir esse impacto”, propõe a médica intensivista Flávia Machado, líder da pesquisa.

Dados sobre a septicemia assustam

  • 55,7% dos indivíduos com sepse nas UTIs do Brasil morrem
  • 40% das infecções que originam a condição se iniciam fora dos hospitais
  • 230 mil mortes por ano no país por causa da complicação

Como reduzir o risco de uma sepse

O que depende do hospital

  • Criar campanhas e programas de higiene básica para funcionários, visitantes e pacientes
  • Estabelecer protocolos para o rápido atendimento e diagnóstico dos casos suspeitos
  • Possuir equipamentos para o tratamento, como cânulas, cateteres, antibióticos, soro e adrenalina
  • Acompanhar o número de casos em suas próprias UTIs e fazer ajustes necessários
Continua após a publicidade

O que as pessoas podem fazer

  • Sempre manter a carteirinha de vacinação atualizada, em todos os momentos da vida
  • Aumentar a atenção com doenças crônicas, como diabetes e asma, pois o risco de sepse sobe nesses casos
  • Lavar as mãos com regularidade, especialmente ao chegar em casa, ao trabalho ou à escola
  • Saber os sinais de sepse, como fraqueza, pressão baixa, agitação, confusão mental e falta de ar
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.