Hora de limpar direito
Aprenda as práticas perfeitas de higiene após fazer o cocô e dar a descarga - elas ajudam a evitar infecções e irritações na pele
Seja com ducha, seja à base de papel, a limpeza adequada após fazer cocô evita irritações na pele e até mesmo infecções. Veja nosso manual sobre o assunto:
Com o papel
1) Escolha um modelo macio. O ideal é fugir de tipos que tenham corantes ou perfumes. Eles podem causar alergia na pele de pessoas sensíveis.
2) Puxe e destaque quatro pedaços e dobre duas vezes. Isso garante que o material não se rasgue e lambuze as mãos na faxina.
3) Incline-se ligeiramente para algum lado. Usar o papel na posição sentada é melhor do que em pé: as nádegas ficam fastadas.
4) Realize passadas suaves, de frente para trás. O movimento contrário arrasta sujeira para a vagina ou para os testículos e o pênis.
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Com a ducha
1) O mais indicado mesmo é utilizar o bidê ou a ducha higiênica. A lavagem com água retira todos os restos de maneira eficaz.
2) Só tome cuidado com a força do jato. Se for intensa, ela entra no ânus e afeta músculos e estruturas que seguram o cocô.
3) Caso não haja uma ducha, lenços umedecidos são bons substitutos eventuais. Eles ainda podem vir logo após a limpeza com o papel higiênico.
4) Não se esqueça de finalizar com uma toalha seca. Deixar a região úmida é um estímulo à proliferação de fungos e bactérias.
E se a água bate na bunda?
Dependendo da privada, o cocô cai no líquido e causa um espirro que molha as nádegas. Apesar de nojenta, a esguichada não traz repercussões à saúde. A pele é uma barreira quase intransponível para as bactérias que nadam ali. Basta fazer a higiene do local.
Os modelos de privada
Tradicional
Na versão universal, dá pra fazer as necessidades fisiológicas de forma confortável. Questões de decoração à parte, prefira porcelanas brancas ou beges se for comprar um novo vaso sanitário. O contraste permite visualizar melhor alterações no cocô.
Turca
A louça fica no chão e tem um buraco. É preciso adotar a posição de cócoras. Está em desuso.
Japonesa
Super high-tech. Tem aquecimento, jatos d’água, ventilador, tampa automática, música, aromas…
O primeiro protótipo foi obra do inglês John Harington (1561-1612). Foi ele quem inventou o sistema de descarte dos dejetos humanos — uma descarga rudimentar. A ideia encantou a rainha Elizabeth I, que adorou a geringonça e concedeu o título de sir a Harington.