Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Faustão passa por transplante de rim: saiba quando cirurgia é indicada

Apresentador recebeu um novo órgão devido ao quadro de doença renal crônica

Por Valentina Bressan
28 fev 2024, 09h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • No dia 26 de fevereiro, o apresentador de televisão Fausto Silva, de 73 anos, passou por uma nova cirurgia poucos meses após receber um coração novo. Internado, desta vez Faustão precisou de um transplante de rim frente ao agravamento do quadro de doença renal crônica.

    Publicidade

    Em agosto de 2023, o apresentador já tinha passado por um transplante necessário para tratar o problema de insuficiência cardíaca. A cirurgia foi bem sucedida e, em setembro, ele deixou o hospital sem rejeição do órgão.

    Publicidade

    +Leia também: Faustão não furou a fila do SUS. Entenda rapidez no transplante de coração

    Faustão já realizava acompanhamento médico contínuo desde uma cirurgia de redução de estômago feita em 2009. No último ano, começou a fazer hemodiálise. Fisioterapia e fortalecimento muscular também se tornaram parte da rotina pós-transplante cardíaco.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Agora, Faustão segue em observação médica para acompanhar a adaptação ao rim, de acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

    Qual a relação entre doença renal e coração

    A falência renal pode ser relacionada a quadros de insuficiência cardíaca – como o caso que levou Faustão a realizar o transplante no ano passado. O coração pode falhar em bombear sangue na quantidade adequada para o funcionamento dos tecidos do corpo, prejudicando outros órgãos, como os rins.

    Publicidade

    Por outra via, problemas renais também tendem a piorar a saúde do coração. A função dos rins é filtrar o sangue, removendo resíduos tóxicos do metabolismo, bem como minerais e fluidos, e assim, produzir urina. A falência renal leva ao acúmulo dessas substâncias, o que pode aumentar a pressão sanguínea.

    Continua após a publicidade

    Quando o transplante de rins é necessário?

    Para pessoas que sofrem com doença renal crônica, o transplante de rins é uma opção de tratamento frente ao avanço do quadro. O rim saudável pode ser doado por uma pessoa falecida ou viva. Isso porque as funções renais podem ser desempenhadas normalmente por apenas um rim.

    Publicidade

    O rim transplantado pode funcionar por diversos anos. Para a recuperação pós-operatória e a manutenção da saúde, a pessoa transplantada precisa tomar medicamentos e fazer acompanhamento médico pelo resto da vida.

    Os imunossupressores são a principal classe de remédios utilizada nesses casos. Eles atuam sobre o sistema imune, diminuindo a chance de rejeição do novo órgão. Com isso, o risco de doenças oportunistas aumenta, assim, outros cuidados, como o uso de remédios para combater infecções, são necessários.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Uma avaliação cuidadosa também deve ser feita antes do transplante. A presença de outras doenças, desnutrição, idade, ou dificuldades para seguir o tratamento pós-transplante podem trazer contraindicações para a cirurgia.

    Para buscar o órgão a ser doado, testes de tipagem sanguínea e de tecidos também são realizados.

    O que causa a doença renal crônica?

    Há diversas causas para a doença renal crônica. A presença de outras disfunções renais pode aumentar o risco: inflamação renal crônica, rins policísticos, glomerulonefrite, nefrite túbulo-intersticial, obstrução contínua do trato urinário, refluxo vesicoureteral e infecção renal recorrente.

    Continua após a publicidade

    +Leia também: Rim policístico: conheça a doença do cantor sertanejo Chrystian

    Muitas vezes, a doença renal crônica passa despercebida até atingir um estágio avançado. Os sintomas, em geral, são silenciosos. A doença é caracterizada pela perda gradual da função dos rins.

    Em alguns casos, é possível perceber os seguintes sintomas:

    Continua após a publicidade

    A diabetes e hipertensão não controladas também aumentam as chances de desenvolver falência nos rins, bem como o tabagismo, a obesidade, o uso de medicamentos danosos aos rins e o histórico familiar.

    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.